Para aqueles desinformados que não vão nem na Caixa Cultural, famoso CCBB (do Rio de Janeiro) e não sabem dos eventos, até ontem estava tendo uma amostra de filmes do diretor francês François Truffaut. Eu, como uma boa cinéfila e estudante, fui assistir a Beijos Proibidos (Baisers Volés), filme que traz o personagem Antoine Doinel, um alter-ego de Truffaut.
Antes de resaltar a importância cinematográfica do filme, fiz uma observação muito importante, após assisti-lo. Este filme demostra claramente porque franceses são tão magros. No café da manhã, almoço e jantar, eles sempre comiam queijo (variando na maçã e iogurte) e tomavam vinhos. Acho que vou me mudar para França porque no horário de trabalho se pode tomar vinho... estarei há dez passos do paraíso!
Enfim, a película (sim, assisti em película) estava velha com muitas manchas pretas e a cor, technicolor ainda ajudava a me remeter àquele tempo de manifestos. A história se passa na França de 1968, sem dar ênfase alguma a questões políticas, mas sim ao Antonie Doinel (Jean-Pierre Léaud) que vai jantar na casa dos pais de Christine Darbon (Claude Jade), a jovem por quem está apaixonado. Sendo sucessivamente guarda-noturno, detetive privado e balconista numa sapataria, Antoine Doinel é um eterno instável tanto na vida profissional como na afetiva. O que se conclui, ele é minha versão masculina.
