O Sentido Da Vida...é a Morte

A morte é sempre é um tema tabu e incomoda a muitos. Evitamos pensar no assunto, queremos ter sempre a sensação de "amortalidade" (diferente de imortalidade), e odiamos pensar que nós, ou quem amamos, um dia não estará mais aqui. Mas e se enxergássemos tudo por um outro ângulo?  E se questionássemos qual o real sentido da vida e da morte? Pois é deste tema que A Partida (Departures Japão 2008) trata.

Vale Pelo Carisma

O eterno Mr. Bean ataca novamente. Mostrando seu lado 007, Rowan Atkinson prova que pode não só falar, mas também atuar com eficiência nas telonas. E o resultado de O Retorno de Johnny English (“Johnny English Reborn”, EUA, 2011) é uma comédia daquelas bem despretensiosas e que conseguem arrancar boas gargalhadas de qualquer público menos exigente.

A Arte de Falar Muito Rápido [Festival do Rio]



Conhece Fran Lebowitz? Como não? A ilustre autora americana Frances Ann Lebowitz! Não? Enfim, Martin Scorsese conhece e assim a escritora tornou-se o tema de seu mais novo documentário Fran Lebowitz: Falando Em Público ("Public Speaking", EUA, 2011).

Corações Cheios de Ilusão [Festival do Rio]



Três coisas fazem de Corações Sujos (2011) um filme peculiar: a trilha sonora exageradamente melodramática, uma câmera subjetiva que mais lembra algum filme do Predador e o Eduardo Moscovis no meio de tantos japoneses. O longa de Vicente Amorim é bom, e embora tenha aberto o Festival de Paulínia nesse ano, pode ter ficado meio perdido em meio aos outros filmes do Fest Rio. A fotografia é interessante, com algumas imagens lindas, mas a narrativa que respira quase como em meditação e a trilha que implora por emoção só fazem distrair.

Quem é Jamie Foxx? [Festival do Rio]



Dentre todos os documentários musicais que eu vi esse ano no Festival do Rio, sem dúvida “Ray Charles América” foi o melhor. Ele não fez parecer problema o fato de já existir um filme famoso sobre esse ícone e mostra um ponto de vista completamente diferente da carreira dele. 

Como A Vida Passa [Festival do Rio]



Talihina é uma cidade no interior de Oklahoma lar da família Followill, de onde vêm os integrantes do Kings of Leon. “Talihina Sky”, além do nome de uma música intimista da banda, é também o nome do documentário deles. Com uma carreira um tanto quanto nova parece meio precoce os roqueiros já terem um documentário.

O Homem da Camisa Listrada [Festival do Rio]



Se tem uma palavra pra definir o filme “Jean-Paul Gaultier: Quebrando as Regras” é essa: injustificável. Assim como o legado do famoso estilista, o filme não faz remediações sobre o que é. Até no tamanho excêntrico de 62 minutos o filme é o que é e dane-se o resto. O que resta saber é se essa atitude rende à obra muitos amigos.

Triângulo Amoroso Com Direito A Amigo Imaginário [Festival do Rio]



"Era uma vez, um cavaleiro Jedi que sonhava em ser uma borboleta". Assim começa a comédia romântica Paraíso, Aqui Vou Eu (Brasil, 2011), de Walter Daguerre e Cavi Borges, que conta a história de um ex-marido e uma ex-mulher em busca da felicidade.

“Já estamos chegando?” [Festival do Rio]



Mais um filme de Ryan Gosling pra arrebentar a boca do balão! Dessa vez ele dá vida a um motorista sem nome e todo caladão em “Drive”. Com uma estética e look diferente de qualquer coisa que você já viu. Mas um rostinho bonito só te leva tão longe, e você se depara com uma intensa falta de conteúdo.

Hicthcock, Mas Nem Tanto [Festival do Rio]



Duas coisas me impressionaram nesse Festival do Rio: (1) a quantidade de filmes com alguma relação com luta livre, (2) o número de ficções baseadas em casos verídicos. “Entre Segredos e Mentiras” segue nessa linha, mas constrói um suspense que promete muito. Uma pena que não cumpre.

Molhado, Bizarro e Quase Romântico [Festival do Rio]

Texto escrito por NATÁLIA PIRULITA BITTENCOURT e publicado dentro da sessão “Colunista Convidado”.

Se prepare para rir desconfortavelmente e duvidosamente nesse soft porn musical sobre vida, morte, casamento e, finalmente, kappas (um homem aguático com bico e cascos de tartaruga, criatura folclórica japonesa). Tudo isso explorado através de danças ridículas, musicas absolutamente sem sentido, atuações exageradas e muito humor.

El Diablo Mora... Perto. [Festival do Rio]



Guerras acontecem. Isso é um fato. Há milhares de baixas, tanto de criminosos, quanto de inocentes, mas uma dia as batalhas chegam ao fim. Mas e depois? Como continuar com sua vida tendo perdido sua família ou matado inocentes? Saudações do Diabo ("Saluda al diablo de mi parte", Colômbia, 2011), de Juan Felipe Orozco, conta a história dos guerrilheiros colombianos e de uma vítima em busca de vingança.

Adote Um Alternativo Cubano Argentino [Festival do Rio]



Se você acha que zumbis são uma coisa exclusiva dos Estados Unidos, então você precisa conhecer esse cara. 50 anos depois da invasão da Baia dos Porcos, os mortos vivos decidem fazer o mesmo em um filme de Alejandro Brugués. Mais que uma constatação política, uma constatação social: As pessoas são cool na terra de Fidel.

Política, Cultura Pop e Perfeccionismo

Conversões de mangás em desenhos para TV ou cinema são comuns no Japão, mas Akira (1988) é diferente. O filme é  um dos melhores e mais impressionantes da história cinematográfica da terra do sol nascente. Supera de longe a grande maioria das adaptações, e muitos consideram este longa metragem melhor que o HQ homônimo, o que é raro. Sucesso de público e crítica, é um clássico inequestionável.

Um Tripé e Muitas Câmeras [Festival do Rio]



Com um belo cuidado em fechar bem o longa em cada detalhe, o diretor Nando Olival surpreende com Os 3 (Brasil, 2011), uma história que vai muito além de um simples encontro entre universitários e brinca com amizade, amor, tesão e realidade.

Nova York, Cidade Que Nunca Dorme [Festival do Rio]



É engraçado como vários elementos urbanos definem um período e, consequentemente, como o período define o urbano. Limelight ("Limelight", EUA, 2011), de Billy Corben, conta a história de Nova York nas décadas de 80 e 90 através das boates de Peter Gatien. Com muito sexo, drogas, rock'n'roll mais techno e homossexualismo, o documentário traça um paralelo interessante entre a casa noturna Limelight, seu dono e como Nova York veio a ser o que é hoje.

Ser Ou Não Ser? Uma Nova Questão. [Festival do Rio]



Até que ponto alguém pode chegar para ser aceito pela sociedade? Até que ponto nosso corpo nos protegerá? Até que ponto a insatisfação pessoal pode mutilar? Como saber qual é o limite e aceita-lo? Essas questões, entre muitas outras, são o foco desse documentário absolutamente humano.

Edição POP!

 

 

Esta semana foi com certeza a semana de We Found Love, da Rihanna, e do Vampiro Eric passeando pelo Rio.

Desventuras Em Fada [Festival do Rio]

Texto escrito por NATÁLIA PIRULITA BITTENCOURT e publicado dentro da sessão “Colunista Convidado”.



O que esperar dessa dupla excêntrica de dançarinos comediantes? Tudo e mais um pouco, sempre. Depois do divertidíssimo "Rumba" (2008) Dominique Abel e Fiona Gordon retornam, agora num conto de fadas inusitado e, ouso dizer, realista.

Revolução Ou Morte? [Festival do Rio]



O cinema cubano é um dos mais respeitados do mundo. Mesmo assim, as produções da ilha comunista costumam se restringir a alguns gêneros mais tradicionais, como dramas, romances e comédias leves. Pelo menos até agora.

Se burrice matasse... [Festival do Rio]



 

É legal no cinema que, por mais que as pessoas sejam idiotas, elas são inteligentemente idiotas. Esse não é o caso de “O Pior dos Pecados” na qual a drama se desenvolve a partir da uma falta de bom senso coletiva. Fatalmente, isso te impede de ter uma apreciação maior pela obra.

A Arte de Ser Adolescente [Festival do Rio]



A Arte da Conquista (“The Art of Getting By”, Estados Unidos, 2011) é um filme chocante. Não pela história, mas pelo personagem principal. Afinal, dar de cara com o fofíssimo Freddie Highmore, aquela criança que fez todo mundo chorar em Em Busca da Terra do Nunca, bebendo, fumando e, (putz! ) adolescente, é certeza de que, sim, você está ficando velho.

Um Grande Jogo de Poder [Festival do Rio]



A impressionante história de Paco Larrañaga e mais seis garotos nas Filipinas. Acusados de estuprar e matar duas irmãs, eles vão parar na cadeia e ficam presos mais de treze anos, mesmo tendo inúmeras evidências que não foram eles. O Futuro Sequestrado (“Give Up Tomorrow”, Reino Unido/Estados Unidos/Filipinas, 2011) faz um retrato chocante do péssimo sistema judiciário e da força de circos midiáticos e jogos políticos.

Midpoint Musical [Festival do Rio]



U2 é uma banda irada! E o que é mais legal nela é que ela já passou por várias fases e continuam forte com uma discografia variada. O mais cultuado álbum da banda irlandesa é provavelmente “Joshua Tree”, o segundo maior “Achtung Baby”. É no aniversário desse segundo que o pessoal do U2 decide lançar o documentário “From The Sky Down”. Que vem junto da rediscussão do álbum para a celebração de seus 20 anos com um relançamento.

Matando Coleguinhas [Festival do Rio]



Com muito sangue e pouca moral, "Batalha Real 3D" (Battle Royal 3D, 2011), do diretor Kinji Fukasaku ganha novos traços diante de uma remasterização que, de fato, dá algo a mais para o filme, dentro da proposta já conhecida. Ainda assim, diferença é dispensável.

Revolução na Terceira Idade [Festival do Rio]



O que levaria os velhinhos de um asilo a se rebelarem contra a autoridade de um enfermeiro substituto? No caso do filme "O Levante" (La Sublevación, Argentina/Brasil, 2011), o furor é causado por uma notícia um tanto quanto incrível: a descoberta de um clone adulto de Jesus Cristo. Mas vamos ao princípio da trama: a amável enfermeira Rosa está prestes a tirar férias e, como faz todos os anos nesse período, sai escondida deixando seu filho em seu lugar. Apelidado de "A Bruxa" pelos internos, o rapaz logo prova ser merecedor do apelido, e inferniza a vida dos aposentados, os deixando até mesmo sem sua maior distração: a televisão.