
A Arte da Conquista (“The
Art of Getting By”, Estados Unidos, 2011) é um filme chocante. Não pela
história, mas pelo personagem principal. Afinal, dar de cara com o fofíssimo
Freddie Highmore, aquela criança que fez todo mundo chorar em Em Busca da Terra do Nunca, bebendo,
fumando e, (putz! ) adolescente, é certeza de que, sim, você está ficando velho.
A história do adolescente George (Freddie Highmore) nem é
tão nova e às vezes cai no lugar comum. O garoto rebelde, que responde aos
professores e se recusa a fazer os deveres de casa já foi mais do que abordada
no cinema. O filme não apresenta nada muito novo, ainda mais quando George se
apaixona por Sally (Emma Roberts). Os conflitos adolescentes estão para todo
mundo ver, mas sem nada muito aprofundado ou alguma novidade extraordinária.
Mesmo assim, o filme é bom. Freddie Highmore cresceu, mas
ainda conseguiu manter aquela carinha fofa de coitadinho que encanta todo
mundo. Outro ator poderia ter transformado George em um rebelde sem causa
chato, mas o ator deu muito carisma ao personagem, que acaba conquistando a plateia.
A Arte da Conquista por
isso vale o ingresso, garante uns bons momentos de diversão e emociona nos
lugares certos. Mas talvez tenha faltado apenas um pouquinho mais de ousadia
para que o filme não seja só mais um sobre a adolescência.
