Exagero em 3D

Chega as telonas, no dia da mentira (01 de Abril), um filme que podemos caracterizar como uma ficção bem exagerada. Fúria Sobre Rodas (Drive Angry, EUA, 2011) traz o ator Nicolas Cage fazendo um personagem muito parecido com o que interpretou em “O Motoqueiro Fantasma”. Além disso, o longa também foi filmando em 3D.

FILOSOFILMES: O brilho da lua enfraqueceu

Completando a trilogia cinematográfica das marinheiras lunares surge Sailor Moon SuperS: Black Dream Hole (Japão 1995).  O filme compartilha da mesma maldição que envolve a quarta temporada, considerada a mais fraca da série. A infinita criatividade da franquia não está tão evidente, parecendo uma produção feita as pressas.

Lixeira Musical: Sr. Sem Dedo - "Um Rei"

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Artista do dia: Sr. Sem Dedo
Música: Um Rei

Bio:
A história da banda começa em 2005, quando Renan realiza um projeto musical para um trabalho de escola sobre a bomba de Hiroshima. O interesse pela musica cresceu tanto nesse projeto que ele acabou chamando seus amigos para tocar.

Após varias mudanças de formação, a banda é composta hoje por Renan Ricci nos vocais, Caio Maior na guitarra, Caio Pantaleão no baixo e Roger Ricci na percussão.

A banda tenta passar uma mensagem de luta e esperança com suas letras. A politização em algumas delas deram origem ao nome da banda, que apesar de algumas piadas atrai as pessoas ao contato com os integrantes do grupo.

Já o som é meio dificil de explicar, só escutando mesmo!!

Sr. Sem Dedo é: Renan Ricci, Caio Maior, Caio Pantaleão e Roger Ricci.

Para escutar "Um Rei" e ver as letras e opções de download, clique em 'ler completo'.

Correndo Em Círculos

Sabe quando você lê uma história de terror e tem sempre alguém fugindo e essa pessoa acaba dando voltas em círculos nunca conseguindo fugir do vilão? Pois então, acho que esse é o caso de Joe Hill. O autor de Fantasmas do Século XX com certeza deve ter crescido ouvindo histórias de terror com finais surpreendentes. Mas hoje em dia no auge de minha ceticidade tais finais são basicamente impossíveis, tudo já foi feito antes de alguma outra forma, com outra disposição. Poderíamos dizer o feitiço vira contra o feiticeiro ou alguma outra coisa desse tipo pois, à parte um ou dois contos, Joe Hill sempre acaba voltando pro mesmo lugar.

Por Uma Vida Melhor?

Eis que chega às telonas o novo trabalho de Wagner Moura, que mais uma vez mostra seu talento e se mantém como um dos melhores atores (se não o melhor) das últimas gerações. Baseado em uma história verídica, VIPs foi aclamado em sessões de pré-estreia e festivais, tendo sido considerado inclusive o melhor filme nacional apresentado no Festival do Rio de 2010. Certamente boa parte do sucesso se deve ao toque de Fernano Meirelles na produção executiva.

Muito Além do Que Se Vê

Os anos 90 representam uma década de suma importância para a consolidação da estética visual no cinema americano. O surgimento de diretores de forte apelo comercial mas com marcas características do cinema de autor possibilitou um estímulo à criatividade no uso de cores, formas e movimento. Eis que o sucesso de gênios como Tim Burton e Quentin Tarantino não tardou a incentivar uma nova geração de diretores de filmes bem-sucedidos e de beleza visual ímpar, a exemplo de Robert Rodriguez e de Zack Snyder, que estreia, agora, seu quinto longa-metragem, o lúdico Sucker Punch – Mundo Surreal (Sucker Punch, Eua, 2011).

Notas Musicais #7

Ainda em tempo, os melhores discos de 2010.

FILOSOFILMES: Poder Cósmico Lunar

Sailor Moon S: Hearts in the Ice (Japão 1994) é o filme mais "profundo" das marinheiras da lua, talvez por ser o único baseado numa história escrita pela autora. A ação constante do longa metragem anterior dá lugar ao romantismo, com ênfase no sentimento das personagens. É o único da trilogia nas telonas a contribuir significativamente para a história da série.

As Desventuras de Um Desastre

Narciso, segundo Caetano, acho feio absolutamente tudo que não é espelho. E a beleza, fugaz e arraigada na juventude efêmera, soa como uma restrição que garante o prazer apenas aos afortunados de belos traços. E Oscar Wilde, no fundo de sua cova, deve remexer-se com estrépito a cada momento que alguém, desavisadamente, faz menção à mais nova adaptação de uma de suas maiores obras: O Retrato de Dorian Gray (Dorian Gray, Reino Unido, 2009) chega aos cinemas brasileiros em uma refilmagem demente e muito, muito cafona.

A Insistência Ianque

Já se foi o tempo em que as ficções científicas americanas eram sinônimo de público, entretenimento despreocupado para as tardes de domingo e alguma garantia de inovação tecnológica. O ocaso do cinemão de Hollywood pode ser traduzido, em parte, pelo declínio vertiginoso da qualidade dos filmes e o esgotamento da fórmula que consolidou a estrutura dos blockbusters. Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles, Eua, 2011) é a mais nova (e pífia) tentativa de alavancar um gênero que já parece morto em terras ianques – o cinema catástrofe e, mais precisamente, o subgênero da invasão de extraterrestres.

Statham em Ação

Ser um grande assassino requer uma gama de talentos. Além da óbvia força bruta e habilidade com armas, deve-se analisar a vítima, encontrar o momento perfeito do ataque e, principalmente, ser capaz de não deixar vestígios. Jason Statham já provou-se capaz do trabalho e, por isso, ele retorna mais uma vez ao papel de matador em Assassino A Preço Fixo (“The Mechanic”, EUA, 2011), de Simon West.

Notas Musicais #6

Acabou a espera. Depois de cinco anos de seca, sai um novo disco do Strokes. E que disco...

FILOSOFILMES: Pelo Poder Do Cristal Lunar

Desde o surgimento dos animes e mangás (desenhos animados e quadrinhos japoneses), histórias para  meninos geralmente eram sobre guerreiros que salvavam o mundo, e as mulheres ficavam com enredos românticos tipo "novela mexicana". Em 1991, a desconhecida Naoko Takeuchi rompe este paradigma com uma trama para o público feminino sobre guerreiras que salvavam o universo. Nasce Sailor Moon. Sucesso imediato, é uma das franquias japonesas mais lucrativas, gerou até três longas metragens. Em homenagem ao mês das mulheres, e também vinte anos da série, a coluna FilosoFilmes se dedicará as aventuras das telonas. Sailor Moon R: A promessa da Rosa (Japão 1993) se passa em algum momento durante a segunda temporada do anime. A diversão é garantida.

Joe Coyne? Judas Hill?

Judas Coyne foi um astro egocêntrico do rock’n roll, mas aos 54 anos já não era mais uma estrela apesar de continuar com o próprio ego maior que o mundo. Quase toda sua banda já havia morrido e Jude seguia em uma carreira solo emplacando alguns hits. Ele não era um cara ruim, mas também não se mostrava dos mais carinhosos, pelo menos não gostaria de se mostrar assim.

O Mundo Não Vale o Mundo, Meu Bem

É ímpar a visão das crianças sobre o mundo; crianças são despidas de predisposições do tempo e livres para construir suas próprias idiossincrasias – e, assim, é admirável a percepção que os pequenos dividem sobre questões tão delicadas como, por exemplo, moral, ética e violência. E é justamente em cima desse recorte particularíssimo sobre os dissabores do mundo que a diretora Susanne Bier nos entrega o belíssimo “Em Um Mundo Melhor” (Haevnen, Dinamarca/Suécia, 2010), vencedor do Globo de Ouro e do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro desse ano.

Passa Sem Rir

Chega aos cinemas mais uma tentativa dos irmãos Bobby e Peter Farrelly de atingir o mesmo sucesso que tiveram com o filme “Quem Vai Ficar Com Mary?”. Passe Livre (Hall Pass, EUA, 2011) é uma comédia que tem como tema relacionamentos em crise, algo que não foge em nada das características desses dois diretores.

Notas Musicais #5

Nessa última semana saíram duas músicas inesperadas: Brick By Brick, do Arctic Monkeys, e Ôô, do Marcelo Camelo. Deu pra sentir um gostinho do que vem por aí. E parece ser bom. Mais uma vez, cria-se uma ansiedade no ar pelos discos que estão chegando.

FILOSOFILMES: Guerreira!

Preconceito e discriminação existem desde que o mundo é mundo nos mais diversos grupos. A luta pelo respeito é árdua, e quando se trata de uma coletividade pode demorar literalmente séculos. Em homenagem as mulheres, todo oito de março comemora-se o seu dia internacional. Nada melhor que trazer Terra Fria (North Country EUA 2005), que mostra a força de uma mulher para ser aceita em uma sociedade agressivamente preconceituosa.

Lixeira Musical: Fred Blue & The Fourmig4s - "569 (Oniblue da Paz)"

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Artista do dia: Fred Blue & The Fourmig4s
Música: 569 (Oniblue da Paz)

Bio:
Quem Sou Fred?

Iniciou sua carreira como baterista da banda Pai do Mato, com uma proposta de valorização do folclore local e nacional, fortemente influenciado pelo rock de The Doors, Led Zepplin, Pink Floyd, Mutantes e Raul Seixas. Em seu trabalho como compositor inicia uma frutífera parceria com a banda RG, que despontava com efervescência em vários pubs da cidade. A composição, "Quem Sabe?" foi selecionada para o disco do Festival SESI MPB 2004, enquanto a banda intérprete obteve o prêmio de revelação.

Inicia em março de 2009 a gravação de seu primeiro disco em estúdio no Flamengo (Rio de Janeiro) que resulta no seus primeiros sucessos virtuais 569 (Oniblue da Paz), São Salvadora (Nas Coxa) e Rio Vermelho (Bueiros e Vinhos).

De sua experiência nos pubs do underground carioca, grava o dub “Minha Blitz Não É O The Police” no Humaitá, que é uma afirmação de seu trabalho virtual de arte ativista.

Para escutar "569 (Oniblue da Paz)" e ver as letras e opções de download, clique em 'ler completo'.

Vovó...Sem Graça

A matriarca que no ano 2000 tornou-se um sucesso mundial de bilheteria está devolta para mais uma aventura. Vovó…Zona 3: Tal Pai, Tal Filho (Big Mammos: Like Father, Like Son, EUA, 2011), chega aos cinemas com o intuito de atingir um público que praticamente não foi alcançado pelos dois primeiros longas (“Vovó…Zona” e “Vovó…Zona 2”).

Uma rosa, mesmo com outra cor, cheiraria igualmente bem

Ato I, Cena I.
Abrem-se as cortinas.
Um gnomo de jardim lê o prólogo.
Gnomo - Esta história já foi contada muitas e muitas vezes, e eu vou contá-la de novo. Mas de um jeito diferente.

Assim começa Gnomeu e Julieta (Gnomeo & Juliet), uma das mais originais e loucas adaptações do clássico de Shakespeare já produzidas. Com a direção de Kelly Asbury, o filme saiu da esfera de coisas improváveis para ser uma animação com ótima trilha sonora.

O Ocaso de Adam

Adam Richard Sandler, do alto de seus quase 44 anos, pode, ainda, se considerar um sortudo. Não é de hoje que seus filmes são marcados, primordialmente, pelo desfile de beldades misteriosamente atraídas por seja lá qual for o charme de seus personagens – todos eles, diga-se de passagem, carismáticos e ligeiramente infantis. Esposa de Mentirinha (“Just Go With It”, Eua, 2011) segue à risca a cartilha dos filmes de Sandler: anedotas encavaladas, gags levemente constrangedoras e o velho duelo amadurecimento versus escapismo.

De Imagens e Palavras...

Depois de quatro anos de trabalho e inúmeros adiamentos, finalmente chega às telonas Lope (2010), de Andrucha Waddington. O filme, que conta o início da carreira de dramaturgo do talvez mais importante escritor espanhol de todos os tempos, é uma co-produção entre Brasil e Espanha. A união e esforço valeram a pena. Vencedor de dois prêmios Goya (Melhor Direção de Arte e Canção Original), o filme é, no mínimo, bastante apreciável.

Notas Musicais #4

Bem, como eu não gosto de ficar em dívida com ninguém, aqui vai meu artigo sobre o Foo Fighters.

FILOSOFILMES: Fantasia Desnecessária

A série de videogames "Final Fantasy" é uma das mais populares e lucrativas do mundo, sempre trazendo novidades relacionadas a história e gráficos. Infelizmente a fantasia não foi tão grandiosa quando chegou as telonas pela primeira vez com o episódio "Spirits Within",  desagradando pelo fraco enredo e por não ter nenhuma ligação com os jogos. Numa tentativa de suprir esta carência, a Square-Enix (produtora dos games) resolveu apostar em mais um longa, dessa vez baseado na encarnação mais famosa da série videogamística, nasce a animação Final Fantasy VII Advent Children (Japão, 2005).