sexta-feira, 29 de junho de 2012

Pacto Sinistro

Quando te dizem que pelo menos um cara conseguiu enganar o Diabo você acaba ficando, no mínimo, intrigado. Não, não estou falando de John Constantine. Muito antes dele, Fausto (“Faust” Russia,2011) já tinha repetido o feito. O filme alemão pretende não só contar como ele fez isso, mas também dar vida ao texto de Goethe. Mas para fazer isso, ele acaba assinando os pactos errados.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Fama e Anonimato



Depois de cair de volta na graça de todo mundo com “Meia Noite em Paris”, Woody Allen quer aproveitar que está em alta para emplacar Para Roma Com Amor (“To Rome With Love”, 2012, EUA/Itália/Espanha). Seguinto o estilo de seu antecessor, o filme também aproveita para dar um boost no turismo europeu. Se você não ta aproveitando a crise na zona do euro para visitar o velho continente, o filme do Woody Allen pode bem fazer isso por você.



segunda-feira, 25 de junho de 2012

Amor de pai

Resolvo assistir a um filme japonês que teria tudo para ser mais um daqueles longa metragens pesados que os amantes do cinema asiático estão acostumados (e adoram). Surpreendentemente, Usagi Drop ( Japão 2011 ) é leve, divertido, e traz uma ótica otimista, coisa rara lá do outro lado do mundo, para uma história potencialmente dramática.

الصوره الثانيه

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Em Nome do Pai

Não, isso não é um post patrocinado pela igreja evangélica (não temos parceria com a Record). Também vamos falar sobre uma cinebiografia do Padre Marcelo e nem do Thor Batista. Vamos falar sobre um rapaz que perdeu o pai e, junto com ele, a graça. E ai, comeu? (Brasil, 2012) traz Bruno Mazzeo às telonas no primeiro filme após a morte do seu pai. E que saudade do velho Chico...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Nostalgia Nacional, Bizarrice Mundial

 

Que os japoneses não têm medo de ser bizarro quando se trata em fantasias de super heróis, todo mundo sabe. O objetivo é realmente ser caricato e fantasioso, diferente do cinema ocidental que não mede esforços para trazer as fantasias o mais próximo da realidade possível. Yatterman (Japão 2009) é mais um desses filmes, baseado num anime muito famoso por lá nos anos  70. Focado na comédia, todas as cenas são previsíveis, e diverte justamente por ser assim.

yatterman

sábado, 16 de junho de 2012

Rosa e Azul



Eu caminho por Montmartre a aproveitar os últimos momentos neste lugar. O céu está meio nublado, é o tempo perfeito para mais um café com baunilha. A França vai embora hoje, e daqui partirmos para a fria e distante Finlândia. Não posso esquecer de comprar minha passagem de trem. Ah, Adeus croissants de chocolate – e me desculpe se só penso em comida e cinema. –  Este ciclo se fecha com um pouco de psicologia infantil, sexualidade e aquela delicada época das descobertas. Lembrou-me até do meu primeiro texto para o site, no Ciclo Dinamarca. Tomboy (“Tomboy”, 2011) tem o mesmo espírito livre do filme dinamarquês de tanto tempo atrás. Talvez corpos e personalidades mudem, não a mensagem que se tenta passar nesses anos todos; ideais franceses tão conhecidos, mas pouco exercidos de liberdade, fraternidade e igualdade.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Pictorama

Você até já pode ter visto filmes baseados em quadros, mas nada como O Moinho e a Cruz ("The Mill and the Cross" 2011, Polônia/Suécia). Geralmente filmes inspirados em obras de arte tem a preocupação de contar a história por trás dela, incrementando com as angústias do artista ou até com um romance. O Moinho se diferencia disso porque ele não fala sobre o quadro, ele é o quadro. Uma nova abordagem muito bem vinda e até muito bem executada. Mas será que esse quandro consegue pintar 24 quadros por segundo?


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Humanidade Perdida em Um Planeta Muito Distante


Prometeus: o titã grego que trouxe o fogo aos mortais e levou-os à evolução às custas de passar a eternidade tendo o fígado devorado por uma águia. Esta é a interessante figura que dá o título à nave e ao filme Prometheus (EUA, 2012), de Ridley Scott, o prelúdio ao clássico “Alien – O 8o Passageiro” (1979).

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cores da Vida



Sem dúvida a vida seria muito mais fácil se valorizassemos aqueles sorrisos mais bobos. Parece que nem sempre fica claro que apenas uma pequena atitude pode transformar inteiramente uma realidade, e as vezes uma amizade verdadeira é suficiente para começarmos a enxergar a  vida por outro prisma. Estes assuntos são abordados com muita sensibilidade na animação Colorful (Japão 2010).

hira_colorful

sábado, 9 de junho de 2012

Que Morram as Rosas



A França sempre – ou quase – nos brinda com grandes filmes e reflexões. Hoje então vamos falar de existencialismo, dialogaremos com a morte e o não deixar nada para trás. Ser capaz de seguir um caminho sem volta e não olhar para o que se abandonou. Esquecer amor em ordem de não se machucar. O Tempo Que Resta (Le Temps Qui Reste, 2005) é a nossa película da vez.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Para Sempre Esquecida


Imagine perder as suas memórias? Não gradativamente que nem em Alzheimer nem todas as mémorias e esquecer quem você é, mas simplesmente acordar um dia e não se lembrar dos anos que se passaram, do seu trabalho, do seu marido, da sua própria vida. Este é Para Sempre ("The Vow", EUA, 2012), de Michael Sucsy.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Frieza e Violência

 

Já dizia o meu avô: “Escute os mais velhos, nós temos mais experiência!”, e praticamente todas as vezes que rejeitei seus conselhos, acabava “quebrando a cara”. Jovens são assim no mundo inteiro, e o filme A Balada de Narayama (Japão 1983) mostra isso com uma frieza, no mínimo, chocante.

narayama

sábado, 2 de junho de 2012

Trapaça



Eu sei que nada disso faz parte ou é permitido, mas talvez eu tenha a licença poética para tratar do meu filme favorito de todos os tempos (nesses longos 21 anos de idade). Eis aquele e único capaz de me deixar sem ar por 127 minutos. Eu tentei, não consegui me aguentar. Por um momento rápido demais minha cabeça girou e eu decidi – ainda incerto – em trapacear. Hoje, em segredo, vamos dissertar sobre um filme falado em francês, afinal, estamos no ciclo França. Mas uma produção canadense, e que produção, meus caros!


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