
Prometeus: o titã grego que trouxe o fogo aos mortais e levou-os à evolução às custas de passar a eternidade tendo o fígado devorado por uma águia. Esta é a interessante figura que dá o título à nave e ao filme Prometheus (EUA, 2012), de Ridley Scott, o prelúdio ao clássico “Alien – O 8o Passageiro” (1979).
No fim do século 21, uma equipe de pesquisadores tem uma nova hipótese sobre a origem humana: extraterrestres nos criaram e nos abandonaram na Terra. A fim de comprovar sua teoria nada darwinista, os cientistas Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) lideram a expedição da nave Prometheus para um planeta longínquo apontado por desenhos de diversas civilizações, que eles consideram um convite.
Depois de dois anos de hibernação, a nave chega ao seu destino, mas o planeta não contém exatamente o que eles esperavam. Pelo menos não o que os humanos esperavam, pois o robô David (Michael Fassbender) parece entender muito bem essa
Numa mistura interessante entre “2001: Uma Odisseia no Espaço” (1968) e “A.I. – Inteligência Artificial” (2001) com uma pitada de “Contatos Imediatos do 3o Grau” (1977), o filme é uma grande reverência à ficção científica, que não necessariamente deu certo. Com vários furos no roteiro, o filme gera novas dúvidas sem explicar perguntas criadas em “Alien”, deixando margem para uma sequência que talvez explique ambos.
No entanto, o filme não desaponta! Impecável nos efeitos visuais e com uma fotografia digna de documentário IMAX da Disney, o filme é um drama interessante (não espere terror) e leva a alguma reflexão sobre a famosa pergunta universal “De onde viemos?”. Vale conferir!
