quarta-feira, 31 de julho de 2013

Bom Exemplo Para as Crianças

Os Smurfs 2 ("The Smurfs 2", EUA, 2013) é aquele longa que os pais vão assistir só pra agradarem aos filhos. Claro que pode rolar uma certa nostalgia nos mais velhos, mas o público alvo desse filme são mesmo as crianças que ainda curtem "Xuxa Só Para Baixinhos" e que não perdem um desenho do Cartoon Network. Os Smurfs 2 é uma obra totalmente singela, pueril e ideal para se ver em família. É aquele típico filme que vemos nas tardes de fim de semana da Globo, um longa com gostinho de matinê.


terça-feira, 30 de julho de 2013

Messias Solares

As Aventuras de Kon Tiki (“Kon Tiki”, Reino Unido/ Noruega/ Dinamarca/ Alemanha/ Suécia, 2012) é um filme estranho e surpreendente. A promessa de um filme lento e introspectivo acaba se tornando uma aventura que transcende os gêneros. Uma biografia um tanto bizarra de um explorador com uma das idéias mais suicidas da vida.

Uma Santa Luta


O retrato realista de uma sociedade argentina conturbada. Os problemas e as injustiças decorrentes da desigualdade socioeconômica. A violência, a corrupção, os maus tratos sofridos pela maioria dominada. Essa é a grande característica de Pablo Trapero, um dos grandes nomes del nuevo cine argentino. Seu recorte seco e preciso derrama o “sangue” argentino na tela. Porém não se trata de “diretor-prostituto” – aquele que prostitui a realidade tornando-a sensacionalista – e sim de um homem preocupado e insatisfeito com a sociedade de seu país.


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Suspense Sem Surpresas

Chega aos cinemas o novo filme de Ricardo Darín, ator queridinho do cinema argentino contemporâneo, que tem se destacado em bons projetos nos últimos anos. Tese Sobre Um Homicídio (Tesis Sobre Un Homicidio, Argentina/Espanha) não é diferente. O thriller policial não surpreende, mas carrega com competência o espectador até o fim da narrativa, segurado principalmente pela relação dinâmica entre os atores principais.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Wolverine Devia Ter Ficado em Suas Origens

Sério, o Wolverine é um personagem muito fudi sofrido. Sim, ele tem poderes legais, como garras de adamantium, sua força brutal e o incrível poder de cura, mas ele já matou e morreu mais do que o Highlander, em número suficiente para muita, mas muita dor em várias vidas. E claro, se você não sabia, ele agora retorna às telas em Wolverine - Imortal ("The Wolverine", EUA, 2013), de James Mangold.

Vida Longa para Wolverine

Em um série cheia de personagens interessantes, Wolverine foi o único escolhido para alçar voo solo nos cinemas. E ter uma carreira solo não é fácil: Você pode virar Nicole Scherzinger ou Beyoncé. E após um péssimo primeiro filme, o famoso mutante da Marvel finalmente volta com um pouco mais de dignidade neste Wolverine Imortal ("The Wolverine", EUA, 2013). O longa, na verdade, está longe de superar qualquer fita da série "X-Men", mas até que consegue ser um bom filme de ação. Uma diversão descerebrada e passageira para quem não tem grandes expectativas.


A Princesa e o Plebeu com Cãezinhos


Tempos de Papa e bebês reais nos fazem lembrar o quão pouco nos distanciamos da Idade Média. Claro que acabou a escravatura (oficialmente, pelo menos) e que a monarquia é meramente simbólica, mas a diferença entre as classes sociais continua abismal em muitos países ainda. Claro que isso tanto no mundo humano, quanto no mundo animal privilegiado por este. É assim, que a Disney decide lançar, já em meados dos anos cinquenta, a história de A Dama e o Vagabundo ("Lady and The Tramp", EUA, 1955), de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske.

E Assim Caminha a Humanidade



Ainda desconheço o motivo do esquecimento, por parte da sociedade latino-americana, de nossa história, nossos heróis e artista. Nelson Pereira dos Santos, Glauber Rocha, Salvador Allende, Victor Jara, Violeta Parra, tantos outros que são lembrados apenas em rodas de discussão de intelectuais. Onde está a nossa memória? Enquanto esquecemos quem somos e de onde viemos, somo chafurdados por informações vindas do hemisfério norte. O problema não estão nas informações absorvidas, mas na substituição daquelas por estas, esvaindo o que temos de mais precioso: a nossa identidade cultural.


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Somos todos loucos aqui



Alice No País das Maravilhas, a história da corajosa menina que segue o coelho branco ao entrar em sua toca, que acaba se revelando uma porta de entrada para um mundo fantástico, repleto de personagens estranhos e peculiares. Ao escrever sobre Alice, obviamente, é necessário fazer alguma referência a obra original de Lewis Carroll. Escrita para a filha de Henry Liddell, Alice, que ao ouvir a história contada por Charles Dodgson (Lewis Carroll foi o pseudônimo utilizado ao publicar o livro) num passeio, pediu para que Charles a escrevesse. A história que aparentemente parece ser infantil, por seu tema fantástico, possui uma alta complexidade devido as alusões feitas durante o romance, sendo alvo de vários estudos e teorias. Teorias das mais doidas também, como uma que Alice era uma menina esquizofrênica que foi deixada num sanatório por seus país e lá criou toda essa história fantástica para funcionar como uma fuga dos horrores que sofria por lá. De qualquer maneira, Alice No País Das Maravilhas é um ótimo livro tanto para crianças quanto para adultos e que possui diversas adaptações feitas para a sétima arte, inclusive pelos estúdios Disney, como não podia ser diferente com uma temática dessa.


domingo, 21 de julho de 2013

P Sherman, 42 Wallaby Way, Sidney



Na vida só é possível gravar para sempre quatro endereços: o seu, o da seu/sua namorado(a), dos seus pais e do cativeiro do peixinho Nemo. Se você tinha esquecido o último, eu vim aqui para te lembrar. P Sherman, 42 Wallaby Way, Sidney ficou eternizado em nossas memórias através da animação Procurando Nemo (“Finding Nemo”, Estados Unidos, 2003). A parceria Disney / Pixar ganhou o Oscar de Melhor Animação e concorreu ainda em mais 3 categorias: Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Edição de Som e Melhor Roteiro Original. Hoje a animação é considerada como uma das mais rentáveis da história e a continuação “Finding Dory” está marcada para estrear em 2015.



quinta-feira, 18 de julho de 2013

Retardatário Narrativo

Há muito tempo atrás era charmoso ver uma animação em cgi. Depois, a Pixar instaurou um nível de qualidade que poucos competidores conseguiram seguir. Com o limbo em que o estúdio está, ta valendo pra todo mundo virar a nova âncora das animações digitais. Infelizmente esse não é o caso de Turbo, (“Turbo” EUA, 2013).

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Qualquer Nota

Que ninguém ouse falar mal de Robert DeNiro, Diane Keaton e Susan Sarandon, mas a verdade é que a carreira desses atores já entrou no piloto automático há muito tempo. De uns tempos para cá, esses três grandes nomes do cinema americano começaram a fazer filmes sem o menor critério de qualidade. Parece que, após a maturidade, eles só querem mesmo é se divertir e terem um dinheirinho para comprarem a fralda geriátrica no fim do mês. Robert DeNiro, coitado, cansou de pagar mico na última década protagonizando fitas duvidosas como "O Amigo Oculto" e "Entrando Numa Frio Ainda Maior".  Esse O Casamento do Ano (The Big Wedding, EUA, 2013) é um filme que não chega a envergonhar a filmografia de ninguém, mas é uma obra bastante tolinha e totalmente dispensável.

terça-feira, 16 de julho de 2013

A Natureza Perversa



É razoável concorda que nossas vidas são baseadas em métodos que adotamos, ou seja, uma série de ações tomadas de acordo com princípios privados. Teóricos dizem fazer parte de nossa cultura tal maneira de proceder, daí os múltiplos métodos (ensino, política, economia, entrevista de emprego etc.) mundo a fora.

 

O chamado Método Grönholm consiste numa espécie de dinâmica de grupo onde são avaliados não somente a capacidade de liderança ou a propensão de trabalho em grupo mais também o comportamento do candidato frente a momentos de adversidades e pressão. Trata-se de método fictício, é claro. Porém, é dessa maneira que o autor catalão Jordi Galceran expõe o caráter do homem, na peça O Método Grönholm, quando testado em competição (de sobrevivência).

As Noites da Arábia... E os dias também.



A animação Old School da Disney segue a fórmula clássica da corporação, não que haja algum demérito nisso, pelo contrário, pois quando se é bem feito, o resultado continua a impressionar e deixar sua marca. Aladdin (“Aladdin”, Estados Unidos, 1992) é um dos grandes clássicos dos estúdios Disney. O jovem pobre que encontra uma lâmpada mágica que ao esfregar libera um gênio capaz de conceder até três desejos e procura então conquistar sua paixão. E quem não queria uma dessas? Com certeza iria facilitar a vida. Comentários a parte, o desenho é maravilhoso assim como também é a história. Esta, que por sua vez, é uma adaptação de um conto popular que compõe a coletânea de contos árabes “Mil e Uma Noites”, sendo conhecido como Aladim e a Lâmpada Maravilhosa.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Megero Domado


Não existe filme de princesa da Disney mais máximo que A Bela e a Fera, ("The Beauty and The Beast", 1991 EUA). Os fanboys de Aladin e até do Rei Leão podem me odiar, mas eu disse mesmo. Sabe por quê? Porque é um romance com alma! Não tem como não se apaixonar com uma das primeiras histórias de amor mais linda e improvável a qual somos apresentados.

Herói Em Miniatura


Em 1998, Toy Story completava três anos. Depois do arrasa-quarteirão, primeira animação realizada integralmente em computação gráfica, Disney e Pixar tinham um desafio: o que fazer a seguir? A resposta: Vida de Inseto (A Bug's Life, Estados Unidos, 1998).


domingo, 14 de julho de 2013

Apetite Pela Destruição


Detona Ralph (“Wreck-it Ralph”, Estados Unidos, 2012) procura, assim como em – e a comparação aqui é inevitável – Toy Story, se aventurar no mundo daquilo que acontece quando não se tem alguém por perto. No entanto, no caso de Ralph seu universo é o dos games e a história começa depois do batente no arcade, após o ultimo game over.

sábado, 13 de julho de 2013

A Gigante Corporação Disney


Falar que a Walt Disney Company é um enorme império no mundo do cinema é um grande eufemismo. A empresa, que foi fundada como um estúdio de animação no ano de 1923, se tornou simplesmente o maior conglomerado de mídia e entretenimento do mundo. E ela não para nunca de crescer. No total, são estúdios, produtoras, distribuidoras, canais de televisão, parques, gravadoras de música, estações de rádio... a Disney ainda vai dominar o planeta! Duvidam?

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A "Princesa" Trabalhadora



Quem lembra de quando a Disney começou a divulgar que teria sua primeira princesa negra afro-americana? Sabia-se que a trama se passaria em Nova Orleans e seria em torno da história do príncipe sapo, mas acho que ninguém esperava uma história tão moderna e até de certa forma racista quanto A Princesa e o Sapo ("The Princess and the Frog", EUA, 2009), de Ron Clements e John Musker.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Outro Olhar Sobre Brasília

Talvez seja impressão minha, mas parece que esse ano, a cidade de Brasília esteve em evidência. Não só pelo número de manifestações, revoltas e conversas sobre política que se tornaram muito mais frequentes, mas também no cinema. Mas desta vez, o filme não tem nada a ver com a Brasília jovem e sonhadora de Renato Russo ou das músicas do Legião Urbana. O documentário "A Cidade é Uma Só" traz um retrato cruel, e nem por isso menos bem-humorado, da principal cidade-satélite da capital do país.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Os Piratas do Velho Oeste



Quem não estava com saudades de um bom filme de Velho Oeste? De foras-da-lei bonzinhos e xerifes corruptos, da eterna luta por terra e ouro, de perseguições em cavalos e trens ou de paisagens lindas e longas das planícies quentes do deserto americano? Todos nós estávamos, não? "Nós quem, cara pálida?" Se você não sabe do que estou falando e/ou nunca ouviu essa piada, então se prepare para conhecer a dupla do Cavaleiro Solitário e seu companheiro, o índio Tonto, no filme O Cavaleiro Solitário ("The Lone Ranger", EUA, 2013), de Gore Verbinski.

A Princesa do Oceano


Inexplorado e gigantesco, o oceano sempre foi um ambiente de muito mistério. Então, quando o navio de Eric navega para casa, cantando músicas sobre o rei Tritão, e mergulhamos no mágico universo marinho das sereias, a Disney nos leva a um mundo desconhecido pelo homem e lá encontramos a princesa sereia Ariel em A Pequena Sereia ("The Little Mermaid", EUA, 1989), de Ron Clements e John Musker.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Veja Zack Snyder Tentar

Todo mundo gosta de implicar com os filmes do Super Homem, mas pra ser justo, é muito dificil adaptar ele para o cinema. Talvez por ser o único herói platônico a ainda sobreviver na modernidade é um desafio enorme inserir ele na humanidade e ao mesmo tempo não tirar nada do poder divino dele. Com O Homem de Aço ("The Man of Steel", EUA 2013) o diretor de 300 e Watchmen, além do sofrível Sucker Punch tenta algo totalmente novo. Um Superman mais dark com graves problemas de identidade é o resultado final disso, é também um filme difícil de se gostar.

Lições Mágicas


O Rei Artur, Merlin, Morgana, Lancelot, Guinevere e tantos outros personagens do cânone da Távola Redonda são tão lendários que ultrapassam os limites de qualquer adaptação que já tenha sido feita. Das tradições orais até as mídias mais recentes, de livros a jogos de videogame e gibis, a cada vez que essa história é recontada ela ganha força e contribui para um grande todo no imaginário coletivo. Como então transformar um personagem tão eterno para dentro do universo Disney? Em A Espada Era a Lei (The Sword In The Stone, Estados Unidos, 1963), a animação consegue esse feito no melhor estilo Disney: com muita mágica, música e bondade no coração.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Furadeiras, Zumbis, e Bailes

Eu tenho que admitir, não tinha a menor ideia do que esperar de um filme de terror australiano. Por algum motivo, sempre que eu penso em filmes e em Austrália, imagino a Nicole Kidman e o Hugh Jackman correndo por um campo seco ao entardecer. Por isso fiquei muito surpreso quando percebi que The Loved Ones (Austrália, 2009) não só estava longe de ser ruim, como hoje é um dos meu preferidos.

domingo, 7 de julho de 2013

Jim Carrey animado



Os Fantasmas de Scrooge (“A Christmas Carol”, EUA, 2009) é uma das muitas adaptações do livro de Charles Dickens. A história, que já ganhou suas versões com Os Muppets, o Mickey e até o Batman, dessa vez abraçou a tecnologia e alcançou uma qualidade surpreendente. Isto graças ao diretor Robert Zemeckis, que apostou na animação com captura de movimentos reais. Ou seja, se eu te digo que a atuação nesse filme é excelente, os créditos não são exclusivos do pessoal da animação; Jim Carrey, no papel do velho Ebenezer Scrooge, também merece meus parabéns.


sexta-feira, 5 de julho de 2013

É Mentirinha!

O cinema sempre teve uma relação muito estreita com a mágica. Dos seus tempos mais remotos, com os truques do cineasta-mágico George Méliès, até as ilusões geradas por algoritmos computacionais nos dias de hoje, ver as imagens em movimento sempre teve algo de místico e sobrenatural. É o que maioria espera ao entrar em uma sala escura para ver um filme, e Truque de Mestre ("Now you see me", Estados Unidos, 2013) não cumpre bem essa expectativa. No começo do filme sobre ilusionistas e mágicos, o especialista em truques de cartas J. Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) pede ao público para olhar bem de perto, para tentar descobrir qual é o truque. O problema é que a gente olha, olha, e não vê mágica nenhuma.

Huwey, Lewis e as velhinhas


Antes da abominação do Disney Channel, o estúdio tinha uma singela série de TV chamada Duck Tales. O desenho contava as crônicas dos irmãos mais novos do Pato Donald: Huguinho, Zezinho e Luizinho. E como o pato nunca aceitou seus irmãos, eles viviam com o seu tio bilhardário megalomaníaco e ambicioso (Tio) Patinhas. Então, você acha que essa história faria sucesso? De um jeito ou de outro, não importa, o que importa é que pouco depois ela virou um filme em Duck Tales: O filme - A Lenda da Lâmpada Perdida, (“Duck Tales: The Movie Treasure of the Lost Lamp” EUA, 1990).

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Tem Uma Lhama Nesse Filme



História original, personagens marcantes, piadas engraçadíssimas. Se isso não te convence, espera aí, vou te contar: O filme tem uma lhama. Aham, aham, aham aham aham! Quem já assistiu ao filme entendeu a musiquinha. É uma das piadas de Cuzco, o anti-herói de A Nova Onda do Imperador (“The Emperor’s New Groove”, EUA, 2000). Aliás, se você até agora não sabia o que era um “anti-herói”, chegou a hora de aprender! LixeiraDourada é só cultura, minha gente.



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Dá licença, Minions trabalhando



A expectativa era grande. Após o anúncio da sequência e a cada liberação de teasers e novos trailers, Meu Malvado Favorito 2 (“Despicable Me 2”, EUA, 2013) prometia ser muito bom. Mas o que se espera nem sempre é o que se vê. E este longa metragem é um daqueles que consegue o feito de superar as expectativas depositadas nele. A tão aguardada sequência de “Meu Malvado Favorito” é fácil de se gostar, sendo recheada de humor e tendo uma história, mesmo não sendo tão original quanto a do primeiro, bonita, com uma bela mensagem. O difícil é encontrar um momento que não houvesse alguém rindo durante toda a exibição do filme, fosse uma criança, fosse um adulto, fosse de Gru, das meninas ou dos sensacionais Minions. Meu Malvado Favorito 2 atinge a todos.


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