terça-feira, 23 de julho de 2013

Wolverine Devia Ter Ficado em Suas Origens

Sério, o Wolverine é um personagem muito fudi sofrido. Sim, ele tem poderes legais, como garras de adamantium, sua força brutal e o incrível poder de cura, mas ele já matou e morreu mais do que o Highlander, em número suficiente para muita, mas muita dor em várias vidas. E claro, se você não sabia, ele agora retorna às telas em Wolverine - Imortal ("The Wolverine", EUA, 2013), de James Mangold.


O filme se passa depois de "X-Men: O Confronto Final" (2006), no qual [ALERTA DE SPOILER] Wolverine (Hugh Jackman) acaba matando sua amada Jean Grey (Famke Janssen), para livrá-la do espírito da Fênix. Desde então, Logan vive escondido, ainda de luto por sua morte e longe da persona do Wolverine. Isto é, até que surge Yukio (Rila Fukushima), uma japonesinha determinada a levá-lo ao Japão para encontrar com o moribundo Mestre Yashida (Garret Sato). Yashida é um velho amigo de Logan, que oferece um meio de livrá-lo de sua maldição da imortalidade, a fim de proteger seu império tecnológico e sua neta Mariko (Tao Okamoto), mas será que o Wolverine está pronto para abandonar esta vida de soldado?


Como um filme de super-heróis, o longa tem efeitos maneiros e ainda se passa no Japão, então pode esperar vários ninjas saltitantes. Mas os efeitos e o Hugh Jackman são as únicas coisas que o filme tem a oferecer. Com um roteiro muito pobre, o filme se torna previsível desde o primeiro minuto. Além disso, há muitos erros, não só em relação à trama dos quadrinhos, como também em relação aos outros filmes da série e pior dentro do próprio universo estabelecido neste filme, o que acaba por não prender a atenção do espectador, porque o filme, em si, simplesmente não faz sentido e não acrescenta em nada às histórias dos X-Men.


É um puro filme de ação sem qualquer profundidade, apesar das tentativas de analisar o peso da imortalidade, a culpa dos poderes, blá blá blá. Não vai fazer falta em filmes futuros e foi uma ótima tentativa de lucrar com o personagem. Perfeito para casais, pois traz várias cenas sem importância para a história, ideais para o tédio a dois do escurinho do cinema.

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