Sério, o Wolverine é um personagem muito fudi sofrido. Sim, ele tem poderes legais, como garras de adamantium, sua força brutal e o incrível poder de cura, mas ele já matou e morreu mais do que o Highlander, em número suficiente para muita, mas muita dor em várias vidas. E claro, se você não sabia, ele agora retorna às telas em Wolverine - Imortal ("The Wolverine", EUA, 2013), de James Mangold.
O filme se passa depois de "X-Men: O Confronto Final" (2006), no qual [ALERTA DE SPOILER] Wolverine (Hugh Jackman) acaba matando sua amada Jean Grey (Famke Janssen), para livrá-la do espírito da Fênix. Desde então, Logan vive escondido, ainda de luto por sua morte e longe da persona do Wolverine. Isto é, até que surge Yukio (Rila Fukushima), uma japonesinha determinada a levá-lo ao Japão para encontrar com o moribundo Mestre Yashida (Garret Sato). Yashida é um velho amigo de Logan, que oferece um meio de livrá-lo de sua maldição da imortalidade, a fim de proteger seu império tecnológico e sua neta Mariko (Tao Okamoto), mas será que o Wolverine está pronto para abandonar esta vida de soldado?
É um puro filme de ação sem qualquer profundidade, apesar das tentativas de analisar o peso da imortalidade, a culpa dos poderes, blá blá blá. Não vai fazer falta em filmes futuros e foi uma ótima tentativa de lucrar com o personagem. Perfeito para casais, pois traz várias cenas sem importância para a história, ideais para o tédio a dois do escurinho do cinema.
