Eu não costumo ver muitos slashers asiáticos. Normalmente são espíritos perseguindo jovens de saias curtas. Então Wai dor lei ah yut ho (Hong Kong, 2010) - ou, como prefiro chamar, Dream Home, porque eu sei inglês, mas não cantonês - foi extremamente refrescante de assistir. Não confundir com "A Casa dos Sonhos" (Dream House, EUA, 2011), péssima tentativa do Daniel Craig de fazer terror.
Josie Ho é Chang-Lei Sheung, e seu sonho é viver em um apartamento com uma vista do porto Victoria. Desesperada, ela faz de tudo para conseguir o dinheiro, inclusive matar. No começo, fiquei muito confuso, não sei se por causa do chinês ou das gummy worms com vodca, mas parecia que estava vendo duas histórias diferentes no mesmo loga-metragem. Depois, percebi que comecei a vê-lo esperando muito sangue e um serial killer meia-boca, e não uma história dramática com personagens complexos. Então, as duas histórias viraram uma só e fui "obrigado" a incluir o filme na minha coleção.
Não posso deixar de comentar a belíssima fotografia. Sério, cada frame de Hong Kong poderia estar numa galeria de arte. Nada é exagerado ou desnecessário, todas as cenas de gore são perfeitamente executadas e nada arrastadas. O diretor Ho-Cheung Pang consegue reformular um pouco o sub-genre slasher film: sua assassina não tem um motivo simples nem óbvio. E nós ainda somos presenteados com um twist perfeito no final (Shyamalan ficaria orgulhoso). Claro que os elementos básicos de um slasher estão lá, todas as vítimas são facilmente identificadas e nós sabemos exatamente o momento que elas irão morrer. É o drama e, no meu caso, a curiosidade de saber o que estava realmente acontecendo que prendem o espectador.
Usando itens que qualquer um teria em casa para matar, Chang-Lei é o MacGyver dos serial killers. E todas as suas mortes tem um quê de comédia. Seja a primeira, que ela faz com que sua vítima se mate sozinha, a “perfeitamente” executada morte do aspirador, ou a do vamos-pular-corda-com-o-estômago-e-acender-um-baseado-antes-de-morrer.
Josie Ho é Chang-Lei Sheung, e seu sonho é viver em um apartamento com uma vista do porto Victoria. Desesperada, ela faz de tudo para conseguir o dinheiro, inclusive matar. No começo, fiquei muito confuso, não sei se por causa do chinês ou das gummy worms com vodca, mas parecia que estava vendo duas histórias diferentes no mesmo loga-metragem. Depois, percebi que comecei a vê-lo esperando muito sangue e um serial killer meia-boca, e não uma história dramática com personagens complexos. Então, as duas histórias viraram uma só e fui "obrigado" a incluir o filme na minha coleção.
Não posso deixar de comentar a belíssima fotografia. Sério, cada frame de Hong Kong poderia estar numa galeria de arte. Nada é exagerado ou desnecessário, todas as cenas de gore são perfeitamente executadas e nada arrastadas. O diretor Ho-Cheung Pang consegue reformular um pouco o sub-genre slasher film: sua assassina não tem um motivo simples nem óbvio. E nós ainda somos presenteados com um twist perfeito no final (Shyamalan ficaria orgulhoso). Claro que os elementos básicos de um slasher estão lá, todas as vítimas são facilmente identificadas e nós sabemos exatamente o momento que elas irão morrer. É o drama e, no meu caso, a curiosidade de saber o que estava realmente acontecendo que prendem o espectador.
Usando itens que qualquer um teria em casa para matar, Chang-Lei é o MacGyver dos serial killers. E todas as suas mortes tem um quê de comédia. Seja a primeira, que ela faz com que sua vítima se mate sozinha, a “perfeitamente” executada morte do aspirador, ou a do vamos-pular-corda-com-o-estômago-e-acender-um-baseado-antes-de-morrer.
