terça-feira, 16 de julho de 2013

As Noites da Arábia... E os dias também.



A animação Old School da Disney segue a fórmula clássica da corporação, não que haja algum demérito nisso, pelo contrário, pois quando se é bem feito, o resultado continua a impressionar e deixar sua marca. Aladdin (“Aladdin”, Estados Unidos, 1992) é um dos grandes clássicos dos estúdios Disney. O jovem pobre que encontra uma lâmpada mágica que ao esfregar libera um gênio capaz de conceder até três desejos e procura então conquistar sua paixão. E quem não queria uma dessas? Com certeza iria facilitar a vida. Comentários a parte, o desenho é maravilhoso assim como também é a história. Esta, que por sua vez, é uma adaptação de um conto popular que compõe a coletânea de contos árabes “Mil e Uma Noites”, sendo conhecido como Aladim e a Lâmpada Maravilhosa.


Em sua trajetória de sucesso, o longa de animação foi vencedor de dois Oscars, incluindo melhor canção original com “A Whole New World” – por aqui a famigerada Um Mundo Ideaaaal – canção que também levou um Grammy, e além destas premiações musicais, Aladdin venceu diversas outras honrarias, entre elas uma premiação especial no Globo de Ouro para Robin Williams pelo seu trabalho de dublagem (foi ele quem deu voz e VIDA ao gênio no original americano). Um prêmio merecido, diga-se de passagem, pois o gênio é um personagem marcante no filme já na versão brasileira sempre proporcionando risadas com um bom humor, mas o trabalho de Robin Williams é realmente fantástico, num turbilhão de piadas e comentários que, neste caso, serviu bem ao filme.


O filme original deu gás para a produção de outros dois longas metragens, um desenho animado para televisão e games. O desenho de televisão fazia parte do meu cotidiano e de muitas outras crianças que se preparavam para ir para a escola ou voltando de seus estudos, com as personagens originais do filme nas mais variadas aventuras.


Já a trilogia que conta com os títulos “O Retorno de Jafar” e “Aladdin e Os Quarenta Ladrões”, ambos lançados diretamente em vídeo, não tem o mesmo magnetismo do filme original, mas tem alguns bons momentos. O terceiro, especificamente, é mais divertido. Então se por ventura estiver um dia sem lá muito o que fazer, a fim de mandar um remember Disney depois de todo nosso especial de 90 anos, por que não dar uma chance a todos?

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