sexta-feira, 5 de julho de 2013

Huwey, Lewis e as velhinhas


Antes da abominação do Disney Channel, o estúdio tinha uma singela série de TV chamada Duck Tales. O desenho contava as crônicas dos irmãos mais novos do Pato Donald: Huguinho, Zezinho e Luizinho. E como o pato nunca aceitou seus irmãos, eles viviam com o seu tio bilhardário megalomaníaco e ambicioso (Tio) Patinhas. Então, você acha que essa história faria sucesso? De um jeito ou de outro, não importa, o que importa é que pouco depois ela virou um filme em Duck Tales: O filme - A Lenda da Lâmpada Perdida, (“Duck Tales: The Movie Treasure of the Lost Lamp” EUA, 1990).


Antes de Aladin ganhar a sua bolada achando um gênio da lâmpada, a idéia já tinha sido testada com os faisões de Ducktown. Em uma ambiciosa expedição ao Egito, os patos acham a lâmpada, e sem dar muito valor à ela, o tio deles deixam eles ficarem com ela. Logo eles descobrem que a lâmpada possui mais segredos do que eles imaginam. Junta isso com um feiticeiro milenar com o poder de fazer quantos desejos quiser atrás deles e o set up está feito.


O filme é curtinho e passa rápido, mas sem causar impressões maiores. Existe uma dosagem boa de ação para os mais crescidos, que garante que você fique pendurado na ponta da cadeira. Infelizmente os personagens são planos como um ferro de passar e só servem para anedotas rápidas. Tá legal que o Tio Patinhas e o gênio percorrem um arco, em que um aprende a ser menos ambicioso e o outro a curtir como uma criança, mas são caráters pouco reforçados.


A qualidade do filme é impecável. Animação 2D de primeira, efeitos criativos e momentos que conseguem legitimamente tirar seu fôlego. Ele só não é um filme filme Disney. É mais um agrado para os assíduos fãs da série que queriam ver ela tomar a tela de prata. Dito isso, Duck Tales está proporcionalmente no nível de Pokemon.
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