Que ninguém ouse falar mal de Robert DeNiro, Diane Keaton e Susan Sarandon, mas a verdade é que a carreira desses atores já entrou no piloto automático há muito tempo. De uns tempos para cá, esses três grandes nomes do cinema americano começaram a fazer filmes sem o menor critério de qualidade. Parece que, após a maturidade, eles só querem mesmo é se divertir e terem um dinheirinho para comprarem a fralda geriátrica no fim do mês. Robert DeNiro, coitado, cansou de pagar mico na última década protagonizando fitas duvidosas como "O Amigo Oculto" e "Entrando Numa Frio Ainda Maior". Esse O Casamento do Ano (The Big Wedding, EUA, 2013) é um filme que não chega a envergonhar a filmografia de ninguém, mas é uma obra bastante tolinha e totalmente dispensável.
A premissa do filme é uma das mais absurda possíveis: Alejandro (Ben Barnes, de "As Crônicas de Nárnia") é um filho adotivo que está prestes a se casar e fica muito feliz com a notícia de que sua mãe biológica irá vir da Colômbia para comparecer ao seu casório. O único problema é que essa senhora é muito conservadora, extremamente católica e não vai tolerar o divórcio de seus pais adotivos (DeNiro e Diane Keaton). Sendo assim, o casal que está separado há mais de dez anos, é obrigado a fingir que ainda estão juntos e felizes. Isso, óbvio, gerará várias confusões.
A premissa do filme é uma das mais absurda possíveis: Alejandro (Ben Barnes, de "As Crônicas de Nárnia") é um filho adotivo que está prestes a se casar e fica muito feliz com a notícia de que sua mãe biológica irá vir da Colômbia para comparecer ao seu casório. O único problema é que essa senhora é muito conservadora, extremamente católica e não vai tolerar o divórcio de seus pais adotivos (DeNiro e Diane Keaton). Sendo assim, o casal que está separado há mais de dez anos, é obrigado a fingir que ainda estão juntos e felizes. Isso, óbvio, gerará várias confusões.
Além dessa trama central, ainda acompanhamos a história de uma mulher amargurada com o fim do casamento e um homem, de quase trinta anos, que finalmente decide perder a virgindade. O roteiro desse filme é tão raso que um bom brainstorm de dez minutos poderia trazer ideias melhores e mais construtivas. Além disso, o diretor Justin Zackham não consegue dosar o tom da comédia e suas piadas ficam sempre muitos jogadas, sem um feeling e um timing cômico adequado. Ele até apela para piadas de humor físico, cenas de vômito... Essas bobagens que o Renato Aragão adora. Sem contar que as personagens latinas são totalmente estereotipadas e os personagens americanos soltam uns comentários que soam totalmente preconceituosos. Chega de xenofobia, Estados Unidos!
Já que o filme não é nenhuma pérola, pelo menos a velha guarda hollywoodiana parece se divertir atuando ao lado dos rostinhos da nova geração. O Casamento do Ano é aquele tipo de filme esquecível que vai distrair algumas mentes vazias quando passar na Tela Quente. E só.
Já que o filme não é nenhuma pérola, pelo menos a velha guarda hollywoodiana parece se divertir atuando ao lado dos rostinhos da nova geração. O Casamento do Ano é aquele tipo de filme esquecível que vai distrair algumas mentes vazias quando passar na Tela Quente. E só.
