domingo, 7 de julho de 2013

Jim Carrey animado



Os Fantasmas de Scrooge (“A Christmas Carol”, EUA, 2009) é uma das muitas adaptações do livro de Charles Dickens. A história, que já ganhou suas versões com Os Muppets, o Mickey e até o Batman, dessa vez abraçou a tecnologia e alcançou uma qualidade surpreendente. Isto graças ao diretor Robert Zemeckis, que apostou na animação com captura de movimentos reais. Ou seja, se eu te digo que a atuação nesse filme é excelente, os créditos não são exclusivos do pessoal da animação; Jim Carrey, no papel do velho Ebenezer Scrooge, também merece meus parabéns.


Na lista de prioridades de Ebenezer Scrooge, “dinheiro” certamente ocupa as três primeiras posições. Milionário avarento, em seu coração não há espaço para sentimentos de ternura, e com isso podemos concluir uma coisa: ele odeia o Natal. No entanto, a morte de seu sócio lhe traz a visita de três fantasmas: o do passado, o do presente e o do futuro. Os fantasmas, cada um ao seu modo, apresentam situações a Scrooge que o fazem refletir sobre a sua vida. E, por meio de três viagens, o velho tem a chance de mudar antes que seja tarde demais. 


Por vezes engraçado, “Os Fantasmas de Scrooge” é uma história sobre auto-redenção. Coisa típica de Natal, época em que tudo pode acontecer e quando mudanças positivas são aceitas sem julgamentos – pelo menos na ficção. Um ótimo filme que educa o olhar e apura o senso estético. Fica difícil a comparação com outras animações da época, até mesmo de agora.

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