terça-feira, 23 de julho de 2013

Vida Longa para Wolverine

Em um série cheia de personagens interessantes, Wolverine foi o único escolhido para alçar voo solo nos cinemas. E ter uma carreira solo não é fácil: Você pode virar Nicole Scherzinger ou Beyoncé. E após um péssimo primeiro filme, o famoso mutante da Marvel finalmente volta com um pouco mais de dignidade neste Wolverine Imortal ("The Wolverine", EUA, 2013). O longa, na verdade, está longe de superar qualquer fita da série "X-Men", mas até que consegue ser um bom filme de ação. Uma diversão descerebrada e passageira para quem não tem grandes expectativas.



Dessa vez, a trama toda se desenrola no Japão e conta a história de um ricaço que quer se apoderar da imortalidade de Wolverine. O longa não possui um grande roteiro, uma ótima direção ou um 3D decente. No fim das contas, só estamos ali por causa de Hugh Jackman. É inegável: Ele carrega o filme inteiro nas costas. Treze anos após encarnar o musculoso mutante pela primeira vez, o carisma de Hugh Jackman só aumentou e seu preparo físico ainda continua impecável. Fora isso, Jackman também brilhou no teatro, venceu um Tony, trabalhou com Woody Allen e conseguiu sua primeira indicação ao Oscar soltando a voz em "Os Miseráveis". Uma carreira realmente incrível e versátil. É uma pena que, o grande público, só o conheça pelo trabalho em "X-Men". 


.James Mangold é um diretor que já fez pérolas como "Garota, interrompida" e besteiróis como "Encontro Explosivo". Neste aqui, ele consegue achar uma boa dose de humor e ação. A cena de perseguição no trem é realmente muito boa. Wolverine Imortal está longe de ser um grande filme, mas não chega a passar vergonha. Como o próprio título nos lembra, Wolverine é imortal. E, como já dizia Sandy Leah, "o que é imortal, não morre no final". Ou seja, já podemos aguardar novas aventuras do mutante nos cinemas. É só esperar.

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