Depois de cair de volta na graça de todo mundo com “Meia Noite em Paris”, Woody Allen quer aproveitar que está em alta para emplacar Para Roma Com Amor (“To Rome With Love”, 2012, EUA/Itália/Espanha). Seguinto o estilo de seu antecessor, o filme também aproveita para dar um boost no turismo europeu. Se você não ta aproveitando a crise na zona do euro para visitar o velho continente, o filme do Woody Allen pode bem fazer isso por você.
Já ficou bem claro que a cidade da vez é Roma. Mas a proposta é muito diferente da fábula parisiense. Dessa vez ela segue o estilo mais clássico de Woody Allen. Ele acompanha várias histórias que fazem parte do cotidiano e do encanto da capital italiana. Um arquiteto relembrando sua juventude, um tenor com um hábito um tanto peculiar e uma prostituta pra lá de latina são alguns dos personagens que compõe essa caçarola.
De uma forma ou de outra, todas as histórias mexem com fama, status, poder e anonimato. Com isso, o diretor tenta prestar homenagem ao cinema que se fazia no país. São tramas bastante curiosas, os melhores set ups que Woody Allen já fez em um de seus filmes com multitramas. Ainda assim, parece que nenhuma de suas peoduções colheu os frutos que poderia. Os payoffs deixaram a desejar o as histórias acabam não explorando todo o seu potencial.
Talvez o maior mérito de Para Roma com Amor se dá porque, pela primeira vez desde "Manhattan" ou em toda a sua filmografia, o diretor conseguiu criar cenas de amor legítimas. Geralmente esses momentos estão imbuídos de tanto cinismo que não conseguimos aproveitar o romantismo. Tal não acontece com Jesse Einsenber e Ellen Paige. Pelo menos na cena das ruínas sentimos algo.
Penélope Cruz que causou alvoroço em Vicky Cristina agora está um papel secundário e esquecível. Woody Allen também volta para reprisar bem ele mesmo pela milésima vez. A essa altura já estamos confortáveis com outras pessoas fazendo o papel dele. Para Roma com Amor é um filme destinado aos fãs do diretor, pode não ser um novo afresco de Michelangelo, mas os mais cuidadosos vão encontrar um valor no filme.
Já ficou bem claro que a cidade da vez é Roma. Mas a proposta é muito diferente da fábula parisiense. Dessa vez ela segue o estilo mais clássico de Woody Allen. Ele acompanha várias histórias que fazem parte do cotidiano e do encanto da capital italiana. Um arquiteto relembrando sua juventude, um tenor com um hábito um tanto peculiar e uma prostituta pra lá de latina são alguns dos personagens que compõe essa caçarola.
De uma forma ou de outra, todas as histórias mexem com fama, status, poder e anonimato. Com isso, o diretor tenta prestar homenagem ao cinema que se fazia no país. São tramas bastante curiosas, os melhores set ups que Woody Allen já fez em um de seus filmes com multitramas. Ainda assim, parece que nenhuma de suas peoduções colheu os frutos que poderia. Os payoffs deixaram a desejar o as histórias acabam não explorando todo o seu potencial.
Talvez o maior mérito de Para Roma com Amor se dá porque, pela primeira vez desde "Manhattan" ou em toda a sua filmografia, o diretor conseguiu criar cenas de amor legítimas. Geralmente esses momentos estão imbuídos de tanto cinismo que não conseguimos aproveitar o romantismo. Tal não acontece com Jesse Einsenber e Ellen Paige. Pelo menos na cena das ruínas sentimos algo.
Penélope Cruz que causou alvoroço em Vicky Cristina agora está um papel secundário e esquecível. Woody Allen também volta para reprisar bem ele mesmo pela milésima vez. A essa altura já estamos confortáveis com outras pessoas fazendo o papel dele. Para Roma com Amor é um filme destinado aos fãs do diretor, pode não ser um novo afresco de Michelangelo, mas os mais cuidadosos vão encontrar um valor no filme.
