quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Harder than Rocky, Steel [Festival do Rio]



Optimus Prime. Rocky Balboa. O que esses dois têm em comum, além de um jeito de falar meio robotizado, apanharem horrores, um queixo de aço e uma franquia de filmes? Ambos serviram de referência pro filme Gigantes de Aço (Real Steel, EUA, 2011), do diretor Shawn Levy.


Eu sempre achei que nenhum ser humano na história do cinema conseguiria apanhar o que ele apanhava e continuar de pé, eu estava certo. A história do filme se passa num futuro próximo em que o boxe não satisfazia mais a platéia, que queria ver lutas até a morte. A solução? Rixa de galo. Não, mentira. As lutas agora são realizadas entre robôs. Hugh Jackman interpreta Charlie, um pai difícil de acreditar que existe. Charlie é um ex-boxeador que ganha a vida controlando robôs em lutas. As coisas vão de mal a pior na vida do cara quando ele descobre que tem um filho (que ele vende pra tia, mas abafa). Logo nos primeiros dias com o garoto Max, ambos descobrem sua paixão em comum: robôs. O primeiro passeio em família é pra um ferro-velho (essas famílias do futuro...). É nesse ferro-velho que Max encontra um robô e decide treina-lo com a ajuda do pai. A animação do filho consegue contagiar Charlie, e ambos começam uma ascensão meteórica nas ligas de luta que culmina em...você no cinema assistindo ao filme.


Um filme que te envolve, te faz torcer, te faz vibrar, te faz pensar “mata esse biscate de lata!” e, principalmente, te faz lembrar Rocky, pra mim é um ótimo filme. Além disso, é legal ver uma história que mostra uma máquina unindo duas pessoas, diferente daquele discurso de que a tecnologia aliena e cria barreiras. Esse é aquele tipo de filme que acerta em cheio...o soco.

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