quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Besteirol… até demais! [Festival do Rio]




Sabe aqueles dias que você quer assistir a um filme de comédia bem idiota para rir bastante? Pois se você der uma chance a O Malandro Indiano (Tees Maar Kahn, Índia 2010) saiba que você irá... se decepcionar! O longa metragem é tão exagerado nas idiotices e no besteirol que é mais fácil sair do cinema com raiva.

Tabrez Mirza Can, mais conhecido como Tees Maar Kahn, é um verdadeiro popstar do crime. Ele abre qualquer tipo de porta, e todos o amam por sua beleza e charme. Com o apoio de seus amigos, ele pretende fazer o mais ambicioso de seus roubos: retirar centenas de tesouros num trem em movimento. Ele engana uma cidade inteira para ajudá-lo com a desculpa que está fazendo um filme.

Os primeiros minutos são promissores, responsáveis pelas maiores risadas de todo o longa. Quando começa a ficar “non-sense” demais se torna cansativo. A impressão que fica é de que o roteirista ia inventando cenas aleatórias no improviso para preencher às duas horas de duração.

Há muitas cenas musicais com letras bizarras com grande potencial de arrancar risadas do público, mas são muito forçadas chegando ao nível do ridículo. As danças malucas e a grande quantidade de pessoas fazem lembrar o hit do youtube  “Rivaldo Sai Desse Lago”, mas sem a mesma graça.

É realmente uma pena que O Malando Indiano seja tão ruim. O potencial deste longa metragem é evidente na parte técnica, com excelene trilha sonora (incluindo as músicas que chamam mais a atenção pelo seu ritmo que pelo valor cômico),  edição frenética e fotografia fantástica. É verdade que nem sempre queremos assistir a um filme “inteligente”, mas não a este nível. Ele tenta ser um besteirol, mas é apenas ridículo.

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