terça-feira, 11 de outubro de 2011

Um Por Todos…

E todos por uma incrível aventura. Esse poderia muito bem ser slogan do filme Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers, EUA, 2011), mas como não fui eu que trabalhei na publicidade, eles perderam uma boa.



O filme é dirigido por Paul W.S. Anderson (Corrida Mortal e Resident Evil 4) e conta com participações pra lá de especiais. Uma releitura da clássico da literatura, adicione à isso esquivas no estilo Matrix, uma roupa de mergulho ninja e zepelins, que nós temos um trato. Não achou interessante? Ok, tem também Christoph Waltz (no papel de Cardeal), o novo queridinho vilão (vale isso, Arnaldo?) de Hollywood. Não achou interessante? Tem Milla Jovovich (interpretando Milady) no papel que ela faz melhor, uma assassina. Nada de interesse? Tá… tem o Percy Jackson.


Metade dos leitores parou no parágrafo acima, pra quem continua aqui é o seguinte: os mosqueteiros atuam como espiões franceses. Em uma missão, são traídos pela Milady e retornam a França abandonados pela coroa. Um ano depois o jovem D'Artagnan (Logan Lerman...falei que ele tava no filme) resolve se juntar aos mosqueteiros e embarca numa viagem ao encontro deles. Sopapo vai, sopapo vem, ele encontra seus heróis vivendo na decadência. O espírito "impetuoso" (eu não uso essa palavra, foi o filme) do jovem restaura a vontade de lutar dos Mosqueteiros e cabe a eles defender a coroa francesa de uma possível invasão inglesa planejada pelo Cardeal (Christoph Waltz) e o pirata dos céus Buckingham (Orlando Bloom). Nesse momento você fica pensando: "Orlando Bloom fazendo um pirata? Ei, Disney, mas esse eu já vi".


O filme tem alguns problemas de roteiro, que te deixam várias perguntas do tipo: "como os franceses constroem um zepelin em uma semana? Amigo, nem os chineses fazem isso." ou "Porque um zepelin que serve a coroa usa uma caveira como imagem? É o Pérola Negra?" ou ainda "Como essa mulher sobreviveu a essa queda? Ela é gata mas… 7 vidas?"


Fora isso, as coreografias, os cenários, as roupas, os bigodes… tudo foi perfeito. A cena de duelo final é simplesmente de tirar o fôlego. Sem falar que o filme possui algumas cenas no melhor estilo Missão Impossível. É aquele tipo de filme que você precisa ver para crer. Imperdível. E aí, cara pálida, achou o interesse?

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