Tádáá!
Respeitável público literato,
hoje é o dia do Circo!
Que dia feliz, não? Quando pensamos em circo, acredito que a primeira coisa que nos vêm à mente é o palhaço. Existem outros personagens secundários, claro, mas o palhaço é quem faz a alegria da criançada.
Não é à toa que o 27 de março é a data de nascimento de Piolim (Abelardo Pinto, 1897-1973). O dia de hoje é uma homenagem a esse palhacinho, nascido em Ribeirão Preto, São Paulo, e que contribuiu muito para a história do circo no Brasil.
Piolim comandou o circo que levou seu nome por mais de trinta anos e tinha esse apelido (“barbante” em espanhol) devido a suas pernas enormes e sua magreza. Ele também era engajado artística e culturalmente, e na semana de arte moderna (1922) foi homenageado como o maior artista popular brasileiro. Um palhaço minha gente!
O dia do circo não é o dia do Piolim, mas poderia ser tranquilamente. O palhaço sempre foi o símbolo do circo, em todo o mundo. A diferença do palhaço brasileiro é que ele fala, interage com o público através de piadas, é malandro, canta e conquista a plateia. O palhaço europeu apenas faz mímica.
É importante lembrar que hoje é também o Dia Internacional do Teatro, e é possível fazer uma ligação entre as duas “comemorações”. As duas artes interagem, conversam. Hoje é um dia muito artístico e culto. Viva, viva, viva!
Senhoras e senhores, uma salva de palmas.