segunda-feira, 1 de junho de 2009

Efeitos Da Batalha Sonora

O dia de hoje, de certa forma, marca o retorno da banda inglesa Placebo às prateleiras.
E, consequentemente, às listas de mais vendidos.

Está sendo lançado o mais novo single do grupo (não no Brasil, é claro, já que singles nunca são lançados aqui). “For What It’s Worth” é parte do excelente álbum Battle For The Sun, que será lançado (quase) mundialmente na próxima segunda-feira, 8 de junho – mais uma vez, não há previsão de lançamento no Brasil. Este, foi recebido com certo receio pela maioria dos fãs por ser o primeiro álbum após a saída do baterista Steve Hewitt, que esteve na banda durante cerca de dez anos.
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A sonoridade de Battle For The Sun realmente pode ser um pouco diferente do que os fãs mais antigos imaginam ao pensar na banda, mas certamente isso não se deve à presença do novo (e excelente) baterista, Steve Forrest, uma vez que essas novas “tendências” musicas já vinham sendo anunciadas desde Meds, de 2006. Um fato curioso, apesar de eu não saber se isso realmente tem alguma influência na banda, é que Forrest é o primeiro baterista destro do Placebo, nos 15 anos de existência da banda. E Stefan Olsdal, felizmente, continua o mesmo.
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Construído sobre uma batida mais pop, Battle For The Sun não deixa de exibir a força do rock do Placebo que conquistou tantos fãs mundo afora. Uma das inovações que apresenta, de acordo com o próprio vocalista, Brian Molko, é o fato de ser o primeiro trabalho deles que acabou criando um significado completo. A ordem das músicas, segundo Molko, tem um significado mais amplo juntas do que se analisadas de forma isolada e acabam contanto uma história , ao contrário dos outros álbum que apenas contavam com músicas soltas em uma ordem quase aleatória.Battlecover
Ao longo de suas 13 faixas e quase 50 minutos, Battle For The Sun mostra que o Placebo não perdeu sua principal característica: uma banda que se supera a cada novo trabalho, sem a preocupação de repetir fórmulas mágicas que já agradaram antes, dando sempre o melhor de si para fazer um bom trabalho. Coisa muito, muito rara. Além da faixa-título e do primeiro single, quero dar destaque especial à sequência final do álbum: “The Never-Ending Why” (uma das melhores), “Julien”, “Happy When You’re Gone”, “Breathe Underwater”, “Come Undone” e “Kings Of Medicine”, que encerra nos deixando com vontade de apertar o repeat. Battle For The Sun é um CD que merece ser comprado e esquecido dentro da bandeja do seu cd-player, ao menos por algumas semanas. Você não vai se cansar do efeito placebo tão facilmente…

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