terça-feira, 17 de novembro de 2009

Agora vai! (?)

Sem desespero nem muitos alardes, a proximidade do fim do mundo já virou assunto de boteco e conversa de bêbado. Teorizar o caos da derrocada da humanidade caiu na boca do povo e, com a estreia de “2012” (não, você não corre o risco de spoilers!), vale a pena resgatar o assunto das profundezas do imaginário popular e fazer uma breve (mas não menos divertida) reflexão: Quantas vezes você já ouviu falar que estamos próximos desta catástrofe?

fimdomundo
Além das hipóteses recentes de que morreremos sufocados com todas sacolas plásticas das locadoras e supermercados do mundo ou queimados de radiação UV por não termos escutado Pedro Bial e seu Filtro Solar, não podemos esquecer que Nostradamus, profeta francês famoso por suas visões apocalípticas, chegou antes. Não tão cedo quanto a Bíblia e o Apocalipse mas, dizendo-se divinamente inspirado, deixou versos que alimentam livre interpretação há quase 500 anos.
Falando de previsões mais específicas, a possível proximidade do planeta Hercólobus (seis vezes maio que Júpiter!) e sua colisão com nosso planeta estaria para acontecer, como é possível ver na maioria das alterações climáticas da Terra (lembram do El Niño?) , que seriam resultado deste iminente encontro. Interpretado como “Grande Rei do Terror” nos escritos do nosso poeta/profeta, essa história dá muito pano pra manga para os adeptos do ocultismo.
nostradamus
Com a questão do ano de 2012, o buraco é mais embaixo. Literalmente. Segundo a astrologia, o alinhamento dos planetas com o Sol e a Via Láctea, combinado com o buraco negro supermassivo existente no centro da galáxia e as alterações do fluxo magnético do eixo de rotação terrestre, acabaria (também) de vez com a gente. Se o filme fala sobre isso? Não faço a mais vaga ideia, nem quero fazer. Alguém com medo?
De tanto ver, imaginar e programar esse tal de fim dos tempos, nada mais parece ser novidade. Sete trombetas, sete selos, sete taças e eu acrescentaria sete Jogos Mortais, talvez, ainda me intriguem. Na verdade, se sobrevivermos ao sexto martírio da série sanguinária, dizem por aí que corre o risco de morrermos confortáveis com nossos óculos 3D no sétimo filme (ou não). Acho que prefiro ir pro buraco.
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