Aviso logo: não pense em Pocahontas, por favor. Se trata de Black Music, livro do jornalista Arthur Dapieve, lançado no fim de 2008, conta a incrível história de um sequestro, digamos, inusitado. A música não é assunto principal, mas interliga cada cena e une mundos opostos. Ao abrir o livro já se espera que algo do tipo aconteça: versos de Cartola e Elton Medeiros dividem espaços com versos de Pete Townshend (que é a versão masculina de Amy Winehouse) já na epígrafe.

Ao longo das poucas páginas, Dapieve narra fatos fictícios, que poderiam perfeitamente ser reais. Um traficante inexperiente sequestra um adolescente americano e põe uma de suas namoradas (do traficante, não do menino) pra tomar conta dele. É claro que não deu certo né? Com um misto de medo, admiração, curiosidade e piedade surge um triângulo amoroso não tão absurdo, analisadas as circunstâncias. Sim, o livro vale a pena.

Ao longo das poucas páginas, Dapieve narra fatos fictícios, que poderiam perfeitamente ser reais. Um traficante inexperiente sequestra um adolescente americano e põe uma de suas namoradas (do traficante, não do menino) pra tomar conta dele. É claro que não deu certo né? Com um misto de medo, admiração, curiosidade e piedade surge um triângulo amoroso não tão absurdo, analisadas as circunstâncias. Sim, o livro vale a pena.
"Maicon Filipe?"
"Michael Philips?"
"Maicon Filipe? Cidadão americano, 13 anos, filho único de Tomás Gordon Filipe..."
"Sim, sou eu."
"É você mesmo que a gente queria. Maicon Filipe."

"Black Music" foi publicado pela Editora Objetiva, tem 116 páginas e o preço sugerido é 24,90r$.
