A animação gráfica de “O Gato de Botas” estava
muito boa. O único problema disso é que ela não nos deixava ver o elenco
incrível que estava atuando no filme. Mas pra quem teve a sorte de estar no
Copacabana Palace no dia certo teve a oportunidade de ver o diretor do filme,
Chris Miller, os produtores Joe Aguilar e Jeffrey Katzenberg a formosa Salma
Hayek e ele, El Desperado, Antonio
Banderas. Essa turminha esteve aqui no Brasil para divulgar o filme, junto
deles estava um cara vestido como um “Gato de Botas” de pelúcia. A única
pergunta que foi feita para ele era se suas botas eram da “Mr. Cat”.
A origem do filme
A dúvida que tinha que se sarar na coletiva era
de como surgiu o projeto do filme protagonizado por esse coadjuvante de Shrek.
O diretor conta que desde o primeiro dia de gravação de “Shrek 2”, filme que estreou
O Gato, Antonio já dizia pra ele “Precisamos ter um filme do gato!” “Agora ele
diz: ‘Precisamos ter outro filme do gato!’” brinca o diretor. A motivação para
um filme do Gato só aumentou quando o personagem vivido por Banderas foi bem
recebido no Festival de Cannes.
Como a atriz Salma Hayek conseguiu colocar
inteligentemente em uma frase de uma simplicidade quase infantil: “One is a french cat, one is a spanish cat.”
A idéia de narrar a fábula original de Charles Perrault chegou a ser
contemplada, mas contar esta parecia um tanto forçada. A verdade é que o gato
heróico que comeu o monstro transformado em rato não era o Gato de Antônio
Banderas. O ator é o principal responsável por dar vida ao personagem, até o
humor do personagem consiste no contraste entre o tamanho diminuto do gato e a
voz encorpada do ator. Banderas também faz questão de frisar que não se trata
de uma continuação de Shrek, e sim um universo paralelo. Para o ator, os quatro
primeiros filmes do ogros são tudo um só filme e que “O Gato de Botas” possui
novas referências, mais puxadas para Sam Pekimpah e Sérgio Leone.
A experiência de Hayek
O 3D
É o primeiro filme do diretor Chris Miller na
terceira dimensão. Ele acredita que a indústria já teve surpresas boas com essa
tecnologia, assim como uma boa dose de surpresas ruins. Afirma que o 3D evoluiu
bastante nesses últimos três anos, e acha que a indústria finalmente descobriu
que não basta apenas ter um 3D bom. Tem que ter um 3D bom combinado com coisas
de qualidade. Em relação ao filme, o diretor afirma que o uso da artimanha
confere mais poder aos olhos do Gato.