Continuando as listas de fim de ano. Os 9 melhores discos de 2011 (sem ordem).
Foo Fighters - Wasting Light
- Foo Fighters é a banda do ano. Depois de virar febre mundial e tocar no Wembley Stadium para onde mais a banda poderia ir? Dave Grohl teve, então, uma ideia genial: voltar para a garagem. Wasting Light é o resultado.
Arctic Monkeys - Suck It And See
- Quando você solta quatro garotos ingleses, sujos de pó de tijolo das fábricas londrinas, no desbunde de Los Angeles, o resultado pode ser bastante interessante. O disco mostra um Arctic Monkeys americanizado, mas com suas raíses inglesas fortes ainda. Uma experiência interessante.
Lykke Li - Wounded Rhymes
- Tanto se falou em PJ Harvey e Lana Del Ray, mas pra mim o nome feminino do ano foi Lykke Li. O álbum traz uma temática depressiva e verdadeira. Lykke canta os apelos amorosos, os desabafos de dor, as frustrações. As músicas incríveis fazem um incrível disco.
Marcelo Camelo - Toque Dela
- Camelo se livrou, enfim, do fantasma do Los Hermanos que o rodiava. Encontrou e bancou sua luz própria em um excelente disco. O formato das músicas é completamente diferente dos Los Hermanos, é mais solto, mais suingado. As letras são delicadas e simples. De novo, a mistura de melodias complexas e letras simplistas. Camelo foi impecável.
Adele - 21
- Não tem como negar. A cantora foi engolida no mainstream, mas tem um talento surreal. A voz dela, as letras, as melodias vocais, o jeito que Adele canta é apaixonante. Um disco maravilhoso de uma cantora maravilhosa. Adele não deve ser evitada por ter caído nas graças do mainstream.
The Black Keys- El Camiño
- O contexto da banda é outro. Antes, eram dois irmãos do Rock fazendo uma música rara de se ver por aí. Agora, são ganhadores de Grammys, que lançaram um dos melhores albums da década no ano passado. El Camiño é um disco mais ousado da dupla. Diria até que é mais experimental, ainda que suas raízes de blues e rock estejam claríssimas. El Camiño é a consolidação do Black Keys como uma das melhores bandas de nosso tempo.
The Strokes - Angles
- "Eu sei o que eles querem, mas não podemos dar isso agora", foi o que Julian Casablancas afirmou no lançamento do quarto disco de sua banda. Não é um grande disco, mas não podemos evitar Undercover Of Darkness, Machu Picchu, Taken For a Fool, Metabolism, Gratisfaction e Life Is Easier In The Moonlight. Essas músicas são simplesmente incríveis. São demais. São diferentes de tudo o que se faz por aí. São superiores ao que se tem de semelhante por aí. Os Strokes ainda são uma banda incrível e diferente.
Red Hot Chili Peppers - I'm With You
- Red Hot é Red Hot. O resto é o resto.
Cícero - Canções de Apartamento
- Não é todo dia que um garoto do Rio de Janeiro canta suas emoções em um disco calmo, leve e suave. Cícero fez um disco que tem uma unidade, um conceito, um contexto. Os arranjos são ótimos, as letras são bonitas, o disco é muito bom.
