Se fossemos fazer uma lista de diretores, músicos e atores banidos da China, seria algo sem fim. Mas esse post não será uma lista de banidos, mas sim, de um diretor que já foi banido, e surpreendentmente, da terrinha do Tio Sam: Roman Polanski.
Não, ele não é um daqueles diretores metido a besta que faz filmes que ninguém entende (a.k.a. David Lynch com seu Cidade dos Sonhos). Ele é o diretor de filmes de Oscar como: O Pianista, Lua de Fel, Oliver Twist (o mais recente) e O Bebê de Rosemary. E sim, foi expulso dos EUA. Detalhes são somente de J. Lanes, não cabe a mim criticar a vida de cineastas (é sim, mas dele não).
Concentrando em O Pianista, que revelou o ator Adrien Brody (aquele que agarrou Halle Berry quando ganhou o Oscar). Adrien faz o papel de um judeu pianista que foge dos nazistas. Lendo assim parece mais um filme de 2ª Guerra, também é, óbvio, contudo tem o sofrimento contado por um outro lado: nunca escutar, nem tocar piano.
Não estou entregando o filme, calma. Só conto a agonia que ronda o personagem de Brody, mostrada num silêncio aterrorizante e entorpecedor quando ele se depara com um piano, enquanto se esconde.
Polanski filmou magistralmente a cena mais profunda de todo o filme, que não foi preciso som, fala, nada. Foi o cinema antigo, o cinema mudo. Tá. Tô puxando saco dele, mas ele merece. Se você não faz ideia do trabalho de Polanski, aconselho alugar um dos filmes citados. Se possível agora!
O Bebê de Rosemary é muito medonho para eu dar declarações, principalmente porque está tarde e não vou conseguir dormir se começar a pensar nele. Vai me lembrar A Profecia, as criancinhas de O Iluminado e não existe nada pior que criancinhas em filmes de suspense...
