quarta-feira, 5 de maio de 2010

CORREDOR MUSICAL: Voltando ao Vinil

No primeiro post do Corredor Musical, exaltei as inúmeras vantagens e todo meu amor aos discos de vinil. Pois bem. Agora volto com informações mais concretas, nem tão boas quanto se era de esperar, mas, ainda assim, esperançosas.

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A Polysom foi uma gravadora de discos de vinil fundada em 1999, quando as bitolas já haviam sido praticamente abandonadas em função da hegemonia dos compact discs. Em 2007 a fábrica não resistiu à concorrência com os pequenos CD's e fechou. Antes disso, ainda houve tempo de produzir a maldita edição limitada do Los Hermanos “4” – maldita porque limitada.

Pois bem. Impulsionados pelo boom na venda de discos de vinil nos Estados Unidos e na Europa, os proprietários da Deckdisc compraram a antiga Polysom e já começaram a produzir. Sim, sim, estamos todos muito felizes.

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Não, nem tanto. Segundo eles, os impostos, grandes vilões da história, são os responsáveis por preços absurdos como R$75,00 (????) por um disco da Pitty (?). Uma pequena observação: In Rainbows, do Radiohead, em vinil custa US$15,00.

Outro motivo para nem tanta felicidade é o cenário não tão inspirador do rock nacional dos dias de hoje. Minha esperança está nos relançamentos, que certamente virão por aí, como algum dos discos do Jorge Ben, que está confirmado para sair ainda este mês.


Para quem está afim de desembolsar uma boa grana para conseguir a primeira edição desses discos – quem sabe vai valer um bocado para seus netos? – aqui está a loja virtual da Polysom: http://www.7polegadas.com/polysom.

Ainda não tive tempo de escutar todos que estão no catálogo, até porque não sou grande entusiasta dos nomes, mas pelo que ouvi do disco do Cachorro Grande, parece que vai soar muito bem no toca-discos. E para quem se interessou, vale a pena seguir @polysom.

Uma boa noite para você e até a próxima.
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