Deve ser a terceira vez que reescrevo este texto. Falar sobre algo que tem um valor afetivo muito grande às vezes é mais difícil do que escrever sobre algo de que simplesmente se gosta. A trilha de Cinema Paradiso para mim é bem mais que um bom disco, uma boa trilha. São músicas que trazem lembranças de bons momentos, que me acompanharam, e que conduziram um dos filmes que me fizeram ter vontade de escolher a profissão que escolhi.
Uma dessas primeiras recordações é de minha mãe ouvindo o cd, logo depois de ver o filme, chorando copiosamente, não por tristeza, mas porque aquilo soava tão bonito para ela, e trazia recordações tão fortes do filme, misturadas com passagens de sua vida, que a única reação que poderia corresponder àquela catarse era o choro.
Cinema Paradiso trabalha nos detalhes. E são detalhes tão sinceros, mostrados de uma forma tão verdadeira, que é impossível ficar indiferente, especialmente quando as cenas são acompanhadas pelas músicas compostas por Ennio Morricone. Ao ouvir a trilha depois do filme, não vêm à memória apenas passagens da obra, da trama, vêm as sensações que se teve ao assisti-lo, vem a contemplação; para mim, vem tudo de mais sincero que sinti pelo cinema.
Cinema Paradiso trabalha nos detalhes. E são detalhes tão sinceros, mostrados de uma forma tão verdadeira, que é impossível ficar indiferente, especialmente quando as cenas são acompanhadas pelas músicas compostas por Ennio Morricone. Ao ouvir a trilha depois do filme, não vêm à memória apenas passagens da obra, da trama, vêm as sensações que se teve ao assisti-lo, vem a contemplação; para mim, vem tudo de mais sincero que sinti pelo cinema.
Acho difícil que o filme e as músicas representem tanto para vocês, porque as circunstancias em que vi o filme, os momentos em que as músicas me acompanharam posteriormente foram definitivas para mim. De qualquer forma, mesmo que não lhes cause efeitos tão radicais, acredito que renderão boas lágrimas, bons sorrisos e boas lembranças.
Com toda a sinceridade.
Com toda a sinceridade.