Mais um filme que fala sobre viciados em drogas? NÃO! Este é diferente. Esta produção aposta na inovação, logo não utiliza uma linguagem tradicional, o que causa certo estranhamento, parecendo um "filme maluco", em uma forma positiva. Requiem para um sonho já nasceu clássico.
"Réquiem Para Um Sonho" abusa de todas as técnicas para mostrar a vida de pessoas viciadas: As músicas parecem de filme de terror, a edição abusa dos cortes (são mais de 2.000 ao longo do filme, um filme comum tem média de 700 cortes), os efeitos especiais também (como agilizar as imagens, ou colocar em modo câmera lenta, além de outros), além de tentar ao máximo em seu roteiro mostrar a visão distorcida de um viciado.
Ao longo do filme vamos vendo as vantagens e desvantagens dos usuários de drogas, e como as pessoas podem ficar obsessivas em conseguir o prazer imediato, ou um "atalho" para chegar ao peso ideal com o abuso de medicamentos. Não só drogas e remédios, o vício pela televisão também é mostrado.
O título do filme também revela muito da proposta: "Réquiem" tem a ver com morte ( A palavra vem do Latim e significa Repouso), e "para um sonho" porquê as personagens possuem ideais a conquistar, mas graças ao uso excessivo das drogas eles acabam destruindo suas próprias vidas.
Muitas pessoas irão assistir este filme com o pé atrás justamente por ele ser “OverRated” (“Avaliado além da nota” ao pé da letra), ou seja, qualquer análise sobre o filme, as pessoas dirão que é maravilhoso, perfeito, etc. Muitas vezes atribuindo valores sentimentais, sem explicar de fato o porquê do filme ser bom. Isso se dá pelo fato das pessoas se viciarem neste filme tanto quanto as personagens se viciam em drogas.
