segunda-feira, 19 de julho de 2010

FILOSOFILMES: Entre a Doença e a Felicidade

Um filme que fala sobre duas famílias que se unem com o retorno de um dos filhos. Ele estava na cidade grande perseguindo seus sonhos. Essa reunião invoca fantasmas do passado e questões que devem ser resolvidas.



A produção é bem curta, com apenas 1 hora e 10 de duração, mas consegue passar o que é necessário para gostar de um filme. Por ser produção independente, não há grandes cenários, nem músicas excepcionais, nada que uma super produção teria, mas ganha justamente no quesito mais importante: o enredo.


Inicialmente vemos uma história um pouco parada, mas depois dos primeiros 15 minutos começa a ganhar "corpo" e fica cada vez mais interessante. O filme é progressivo, à medida que as cenas vão passando, ele vai ficando cada vez mais interessante, chegando nas melhores cenas que são os minutos finais.

O filme consegue retratar bem o que é a realidade das famílias, tanto do interior quanto as de cidade grande. Relacionamentos escondidos uns dos outros, problemas dentro da família, etc. Há certo ar de melancolia rodeando as duas famílias principais, o que deixa o enredo com um ar melancólico do início ao final.


Kristen Stewart faz o papel de uma menina com uma doença neurológica sem cura, e é com a personagem dela que vemos sobre o que devemos dar valor. Ela é uma menina de 15 anos que quer perder a virgindade, só que vemos que ela tem certo trauma e um medo de não conseguir graças a doença que carrega.

Não há um real ponto negativo no filme, ele só não é uma super produção, o que pode decepcionar aqueles que procuram um filme por puro entretenimento.


Recomendado, não é uma super produção, mas é divertido e mostra o drama de duas famílias de uma cidade do interior, prende a atenção do espectador a medida que o filme melhora ao longo das cenas. Excelente.

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