Texto publicado originalmente em 29 de setembro de 2009.
Atualizado em 8 de julho de 2010.
Atualizado em 8 de julho de 2010.
Um filme que foi inspirado por um sonho de Woody Allen, Almas A Venda (“Cold Souls”, antes intitulado “Tráfico de Almas” e, durante o Festival do Rio 2009, "Eu, Ela e Minha Alma"), trata justamente de um assunto que só mesmo o inconsciente poderia trazer alguma explicação: a alma humana. Presente no Festival de Sundance de 2009, o filme escrito e dirigido por Sophie Barthes foi muitas vezes comparado ao trabalho de Charlie Kaufman (“Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” e “Quero Ser John Malkovich”), no entanto, quem toma a responsabilidade pelo sucesso do filme é o protagonista, Paul Giamatti (“A Dama Na Água” e “Sideways”).
O americano interpreta a si próprio, como um ator que está se preparando para atuar em "Tio Vanya", peça de Tchekhov. Pressionado pelo papel do personagem russo e vivenciando uma crise existencial, Paul acaba descobrindo uma empresa que promete retirar o peso da alma. Na busca por mais tranquilidade, decide contratar seus serviços.
A partir daí é que os problemas do plano espiritual acabam por atormentar ainda mais o ator, que ao tentar resolver sua situação, acaba por descobrir toda a máfia envolvida no tráfico de almas.
Em seu primeiro longa, Barthes não poderia ter escolhido melhor ator que Paul Giamatti para representar a angústia de um desalmado de maneira tão sutil e cômica.

O filme entra em cartaz hoje em São Paulo e tem pré-estreias a partir de amanhã em outras capitais.
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