Aos 16 anos, John, um garoto de Liverpool, Inglaterra, decide formar uma banda com seus colegas de escola. Era março de 1957. Em julho, ele conhece Paul que convida George e, em 1960, este grupo se torna, oficialmente, The Beatles.
Hoje faz 40 anos desde a ruptura, mas ninguém pode dizer que eles realmente acabaram. Os Beatles ainda estão muito presentes, seja na geração que viu eles nascerem ou na atual, que não viu nem a morte de John Lennon, mas que sabe data e local de cor. Tanto o edifício Dakota quanto o monumento IMAGINE, no Central Park de Nova Iorque, tornaram-se pontos turísticos, onde se deixam flores e sempre acontece alguma performance. Outro símbolo dos beatlemaníacos é a Abbey Road, onde milhares de pessoas tentam refazer a famosa capa do álbum de 1969 que leva o nome da rua, com os quatro membros da banda parados na faixa de pedestre, criando, hoje em dia, até engarrafamento.
Mas não é só isso! Os Beatles estão constantemente sendo revitalizados. Em 2006, o Cirque du Soleil criou o espetáculo “LOVE”, somente com canções do grupo. Em 2007, veio o filme musical “Across The Universe”, também só com músicas deles e com diversas referências a história da banda, como os hippies, as drogas, a criação da gravadora Apple Corp e a luta contra a guerra do Vietnã.
No ano passado, foram lançadas versões remasterizadas de todos álbuns e, com elas, o tão esperado videogame Beatles: Rock Band, no qual canta-se ou toca-se a guitarra, o baixo ou a bateria do jogo ao som da banda.
E estes são apenas alguns exemplos de como o grupo ainda está vivo. Há ainda a festa Yellow Submarine, no Rio de Janeiro, e, no karaokê da (ex-)Drinkeria Maldita, as músicas mais pedidas são dos Beatles, as quais todos sabem as letras e se empolgam cantando.
Por mais que 40 anos tenham se passado desde o fim, não existe ao redor do mundo quem não conheça os Beatles e, no meio de submarinos amarelos e céus de diamantes, eles estão“getting better all the time”.
