Um coreano chamado Min (Jun-Kin-Lee) muda para o Japão com seu pai. Um dia, em um santuário, ele encontra a bela japonesa Nanae (Aoi Miyazaki), e uma paixão a primeira vista surge. Por sorte, Nanae estuda no mesmo colégio que ele foi transferido, e a amizade deles se desenvolve rapidamente mesmo com as diferenças culturais e lingüísticas. Infelizmente, quando a avó de Min fica doente na Coréia, ele precisará voltar para o país de origem, e agora?
O foco do longa metragem não é mostrar exatamente o lado da xenofobia (este termo nem é citado no filme) mas sim o desenvolvimento do romance entre duas pessoas que aprendem a se gostar mesmo com o choque cultural. De alguma forma essa questão vem as nossas mentes pois em países asiáticos há muita antipatia em relação a estrangeiros, em especial o Japão com sua cultura tradicionalista.
O romance é desenvolvido de forma “leve”, algumas expressões do Jun-Kin-Lee dão vontade de rir, e os problemas apresentados são resolvidos com muitos sorrisos. Somente nos momentos finais que a trama começa a ficar mais “pesada”, podendo arrancar algumas lágrimas de pessoas com a sensibilidade mais apurada. Curiosidade: a atriz Aoi Miyazaki é a mesma que fez a Shizuru no filme Tada Kimi Wo Aishiteru.