Quando Akira Kurosawa concebeu Sonhos (Japão 1990), ele já era um respeitado cineasta por sucessos como "Hashomon", "Kagemusha", "Yojimbo", entre outros. Esse filme é um dos últimos da sua carreira, e também um dos mais lembrados pelos amantes de cinema. De valor artístico indiscutível, o longa é ótimo para todos que amam ver e fazer cinema.
O filme é subdividido em oito curtas, muitos deles retratando sonhos que Akira Kurosawa teve ao longo da vida. Em ordem cronológica eles são: Um raio de sol através da chuva ; O Jardim das Pessegueiras ; A tempestade ; O túnel ; Corvos ; Monte Fuji em vermelho ; O demônio que chora ; Vilarejo dos Moinhos.
Os curtas são histórias independentes, unidas pelo tema que dá nome ao filme. As mensagens são transmitidas, em sua maioria, através das imagens, e não dos diálogos. Kurosawa impressiona em todos os aspectos, a parte técnica, o roteiro "poético", e o visual.
Muitos considerarão o filme "difícil de entender" pelo expressivo número de simbolismos e interpretações para cada um dos curtas. Um dos momentos de brilho é na parte "corvos", por mais que o espectador não entenda, o visual será apreciado, com técnicas de Kurosawa como a de enganar o cérebro na hora de distinguir o quadro de Van Gogh e o cenário escolhido pelo diretor. Curiosamente, Martin Scorcese interpreta o famoso pintor neste curta.
É um filme diferente, e cada um deverá dar sua própria interpretação sobre o longa. Para finalizar este post sobre Sonhos, deixo as palavras do mestre sobre: "Daria o melhor de mim para aproveitar as minhas capacidades como artista. Eu sinto-me responsável, verdadeiro e honesto para com minha profissão e estou consciente disso. Estou primeiro a lidar com a sociedade japonesa e tentar ser cândido ao ligar com nossos problemas. Espero que você entenda isso quando vir o filme. Como um contador de histórias, não tenho segredos..."
O filme é subdividido em oito curtas, muitos deles retratando sonhos que Akira Kurosawa teve ao longo da vida. Em ordem cronológica eles são: Um raio de sol através da chuva ; O Jardim das Pessegueiras ; A tempestade ; O túnel ; Corvos ; Monte Fuji em vermelho ; O demônio que chora ; Vilarejo dos Moinhos.
Os curtas são histórias independentes, unidas pelo tema que dá nome ao filme. As mensagens são transmitidas, em sua maioria, através das imagens, e não dos diálogos. Kurosawa impressiona em todos os aspectos, a parte técnica, o roteiro "poético", e o visual.
Muitos considerarão o filme "difícil de entender" pelo expressivo número de simbolismos e interpretações para cada um dos curtas. Um dos momentos de brilho é na parte "corvos", por mais que o espectador não entenda, o visual será apreciado, com técnicas de Kurosawa como a de enganar o cérebro na hora de distinguir o quadro de Van Gogh e o cenário escolhido pelo diretor. Curiosamente, Martin Scorcese interpreta o famoso pintor neste curta.
É um filme diferente, e cada um deverá dar sua própria interpretação sobre o longa. Para finalizar este post sobre Sonhos, deixo as palavras do mestre sobre: "Daria o melhor de mim para aproveitar as minhas capacidades como artista. Eu sinto-me responsável, verdadeiro e honesto para com minha profissão e estou consciente disso. Estou primeiro a lidar com a sociedade japonesa e tentar ser cândido ao ligar com nossos problemas. Espero que você entenda isso quando vir o filme. Como um contador de histórias, não tenho segredos..."