domingo, 13 de julho de 2008

Counter-Revolutionary Sounds



Rock n' Roll garotada, é isso. É o rock que surgiu na panela de pressão que era o mundo pós-guerra, a juventude sem identidade, a busca por algo que a representasse. Antes do rebolante e purpurinado Elvis, Jerry Lee Lewis tocou fogo no piano e mostrou, olha só, chega desse trambolho! Queremos algo diferente! E os óculos de aros grossos da galera cult? Buddy Holly.


Quando chegou os anos 60... a melhor safra, os melhores dos melhores estouraram, tivemos Beatles, fofos e franjudos Beatles, que uniram em vinis e shows os adolescentes que, pouco a pouco, vestiam-se franjudos também. Do outro lado, os EUA surgiram com os comerciais Beach Boys, alegres e aloirados de sol.


Os Anos Rebeldes experimentaram também a força e a complexidade das letras de Bob Dylan, folk, protesto, gaita e irreverência. Sentiram a sexualidade dos Stones que, muito mais do que rebolativos, eram braços, pernas e dança. O ano de 69 recebeu a avalanche emocional do Woodstock, coroando a fase hippie e desapegada de mais uma revolução estética. Mais, mais Who, "I hope I die before I get old!", Hendrix, Led Zeppelin...

Os anos 70 entram com a Disco Music, o Punk, o Progressivo, os anos 80 com o Eletrônico, o Hard Rock, Pop Rock, os anos 90 coroando o movimento grunge, camisas de flanela e cabelos desgrenhados.

E hoje hein, minha gente. De poucas as bandas enchemos a boca pra falar, e se tratando de Brasil, juventude é sinônimo de axé e funk. Tem os saudosistas que continuam escutando os ídolos que já morreram, os vanguardistas que escutam o que ninguém nunca ouviu falar, os discrentes que resolveram não escutar mais nada, Rock in Rio não é mais no Rio, não tem mais Rock.

Temos alguma revolução? Solução?
Tudo bem...
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