Eis que Marcelo Camelo volta às páginas dos jornais e sites de notícias com tanto vigor quanto na época de sua famosa banda, que nesse momento está em um hiato por tempo indeterminado.
Sim, a carreira solo do moço tem dado o que falar. E não, ele ainda não lançou seu primeiro álbum, mas mesmo assim já está sendo disputado fervorosamente pelos prinicpais produtores de shows do país. Afinal, alguém tem dúvida de que será um sucesso?
Alguns shows já foram marcados para o fim desse ano, e o CD será lançado em setembro. É bom dizer que, ao contrário dos boatos, o eternamente hermano não vai tocar no Tim Festival. "Ele só vai se apresentar em teatros ou casas onde o público fique sentado", afirmou seu empresário, Alex Werner. Supostamente a turnê vai começar em Recife, mas o manda-chuva do Cinemathèque Jam Club, em Botafogo (Zona Sul do Rio de Janeiro) diz estar fazendo de tudo pra ele estrear lá. Confesso que nesse caso eu seria um dos primeiros a entrar.
E também sobre o álbum: Camelo ainda não divulgou o título, nem a tracklist, nem a data exata do lançamento, mas várias fontes dizem que ele convidou sua nova amiga Mallu Magalhaes para um dueto numa música entitulada Janta.
Parte 2 de 2: A Fã
Não sei se o que me surpreende mais é o enorme poder da internet ou o pé-no-chão da menina sobre a qual falarei nos próximos parágrafos. Aliás, se algum dos leitores nunca ouviu falar nela, deveria. A não ser que seja um completo alienado.
A carioca Mallu Magalhães, 15 aninhos, finalizou na última sexta-feira seu primeiro álbum. Não só finalizando, como também financiando o álbum. Parece que a Vivo pagou uma graninha boa pra tocar uns 15 segundos da música J 1 nos seus comerciais.
Ela conta com a produção do Mario Caldato, que já produziu até a Marisa Monte. Tá podendo né? O álbum, que ainda não tem previsão de lançamento, foi todo gravado em equipamento analógico semelhante ao utilizado na década de 1960 e já extinto nas gravadoras, por razões óbvias, para criar uma sonoridade semelhante a de suas maiores inspirações: Bob Dylan e Johnny Cash.
Ela também disse que tem uma inspirada pelo ídolo e já amigo Marcelo Camelo. Deve ser boa... E eu ouso dizer que não só a voz como também a sonoridade de Mallu são perfeitamente comparáveis às do excêntrico Dylan.
Ah, e recuperando o assunto "pé-no-chão": disse isso porque algumas grandes gravadoras ofereceram contratos com cifras inimagináeis para iniciantes, e ela recusou. "As ofertas eram surreais" - disse. Gostei da atitude. Com certeza ela vai fazer mais sucesso assim, até porque em uma gravadora pequena o CD acaba sendo vendido a um preço menor, aí mais pessoas compram.
Provavelmente eu vou ser uma dessas pessoas, mesmo que o álbum não seja dos melhores. Quero muito que ela faça sucesso. Acho que ela merece, pelo menos até agora.
[N.E.: Para aproveitar a onda de grandes shows internacionais no Brasil, amanhã, às 15h, será publicado o Agendão de Shows do Lixeira Dourada, que será mantido atualizado para que você possa se informar sobre os próximos grandes espetáculos. Não deixe de conferir!]