quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Nietzscheando

O primeiro desafio para quem deseja ser um superficial entendedor de pseudo-filosofia é o contexto da obra nietzscheana. Primeiro porque tudo gira em torno de um cara cujo sobrenome é composto por 5 consoantes seguidas, pronunciadas juntas e com o som de uma só. Passíveis de troca, diga-se de passagem, e constantemente vítimas de anagramas infames.


Mas todo mundo se perdoa quando erra, ou então não tem vergonha de perguntar como se escreve, aliás, quem é mesmo Nite? É o cara do Zaratustra? Zara o quê? Não dava pra ser menos complicado não? Claro que não, ora bolas. Primeiro porque ele era alemão. Segundo porque uma pessoa com um bigode daquele tamanho não era, nem de longe, uma pessoa sexy normal.

Hoje esse tão querido filósofo, famoso por seus aforismas (e por alguns que nem são dele) que tanto povoam as páginas orkutianas e fotologs miguxos, completaria seus 164 anos. Eu realmente gostaria de ver até onde ele seria capaz de chegar com suas obras sendo feitas sempre para gerações seguintes.

Eu tenho vontade de criar uma igreja nietzscheana, talvez um templo niilista onde todos possam ser pessimistas sem serem rebaixados à categoria de emo, ou serem super-homens sem serem chamados de egocêntricos.

"E que o eterno retorno não puxe nossos pés, Amém."
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