Só existiu um diretor que conseguiu transfomar Penélope Cruz em atriz: Pedro Almodóvar. Contudo tenho que tirar meu sombrero para o Woody Allen, mas somente em elogios a Srta. Cruz. Vicky Cristina Barcelona, estreou ontem, e pela manhã já não havia ingressos.
O filme entra num clichê de férias, no qual duas amigas de tempos de faculdade, Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson), resolvem viajar para a artística e romântica Barcelona e conhecem o pintor Juan (Javier Bardem). Juan passa a ter um relacionamento com Cristina, mas a ex-esposa de Juan, María Elena (Penélope Cruz) volta a morar com ele, e o um caso à trés se desenvolve.
O sr. Allen se disvirtuou completamente do seus trabalhos anteriores. A atuação de Scarlett em Match Point foi impressionante, mas já em Vicky Cristina a única que merece a atenção são os 45 minutos de empenho da srta. Cruz que faz uma neurótica artista depressiva e que honestamente, merecia ser indicada ao Oscar como atriz coadjuvante.
Depois desse filme, nem me lembro mais do que é ela em Volver.
