domingo, 5 de outubro de 2008

"Mas Tudo Vai Dar Certo"

festrio



Talvez apenas mais um filme de drogas e submundo mas "Se Nada Mais Der Certo" tem um quê de simplicidade que me tocou, não sei se é porque a falta de originalidade foi conpensada por um leve tom de ironia no desencadear do filme ou se é porque gostei da fotografia (tirando as câmeras subjetivas nas cenas de corrida e perseguição que incomodam). No mais, o filme merece ser visto até porque eu nunca tinha lido nada parecido em uma sinopse.



Conceitos de família, amizade e honestidade são construídos e desconstruídos a cada novo conflito, misturando-se com figuras caricatas e batidas da famigerada rede de interesses que cercam os roteiros ultimamente. Na história, a imagem da criança aparece como um contra-peso, um olhar perdido entre a busca por um herói e bolhas de sabão, assim como a presença angustiante da empregada que, apesar de se sentir pertencente à família, parece um peça à parte em um ambiente pesado e hostil.

O diretor, José Eduardo Belmonte, com os atores Caroline Abras, João Miguel e Milhem Cortaz

Cauã Reymond, no papel principal, me surpreendeu. De michê de telenovelas à um pseudo-pai de uma pseudo-família atormentada, o ator conseguiu um papel que o fez crescer como profissional. No elenco, destaque também para Caroline Abras compondo o cenário dos pseudos-alguma-coisa e Luiza Mariane, viciada, descontroloda, com uma personagem bem composta porém nada muito original e surpreendente.



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