segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Menos Grana, Mais Qualidade

festrio

Produzido com baixo orçamento e de forma absurdamente independente e colaborativa, "Apenas O Fim" é também a estréia de Matheus Souza na direção de longas e o primeiro produzido com apoio da PUC-Rio. Estréia sim, mas ele já está sendo elogiado por gente muito experiente, como Domingos Oliveira.


Com atuações impecáveis de Érika Mader e Gregório Duvivier, o filme emociona e diverte. A simplicidade da produção com atenção aos mínimos detalhes cria uma obra de arte, infelizmente coisa rara nas superproduções brasileiras, mas felizmente cada vez mais presentes nas produções menores. O roteiro te prende na tela do início ao fim, brincando com as suas emoções. A escolha dos ângulos certos ajuda a montagem a contar a história. E além disso há participações epecialíssimas e hilárias (apesar de curtas) de Nathalia Dill, Anna Sophia Folch e Marcelo Adnet.

Além de toda a beleza da película, a animação da platéia contribuiu bastante pra criar um clima leve e emocionante durante a sessão. No meio do povo notei que estavam, entre outros famosos, as atrizes Camila Pitanga (membro do Júri Oficial) e Malu Mader (que furou fila na entrada). O diretor chamou todos da equipe, que aliás trabalharam de graça, na camaradagem, para subir ao palco da apresentação e receberem os aplausos ao lado dele. Assim que o filme terminou, os aplausos (re)começaram, e duraram muito. Eu nunca tinha visto um filme ser tão aplaudido.



P.S.: Dêem uma olhada no que o Rodrigo Fonseca, d'O Globo, escreveu sobre o fime. Destaque para a comparação com a Nouvelle Vague de Truffaut. CLIQUE AQUI.


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