Produzido com baixo orçamento e de forma absurdamente independente e colaborativa, "Apenas O Fim" é também a estréia de Matheus Souza na direção de longas e o primeiro produzido com apoio da PUC-Rio. Estréia sim, mas ele já está sendo elogiado por gente muito experiente, como Domingos Oliveira.

Com atuações impecáveis de Érika Mader e Gregório Duvivier, o filme emociona e diverte. A simplicidade da produção com atenção aos mínimos detalhes cria uma obra de arte, infelizmente coisa rara nas superproduções brasileiras, mas felizmente cada vez mais presentes nas produções menores. O roteiro te prende na tela do início ao fim, brincando com as suas emoções. A escolha dos ângulos certos ajuda a montagem a contar a história. E além disso há participações epecialíssimas e hilárias (apesar de curtas) de Nathalia Dill, Anna Sophia Folch e Marcelo Adnet.
P.S.: Dêem uma olhada no que o Rodrigo Fonseca, d'O Globo, escreveu sobre o fime. Destaque para a comparação com a Nouvelle Vague de Truffaut. CLIQUE AQUI.
