Uma sinopse que você certamente já leu várias vezes. Em Vejo Você no Próximo Verão (Jack Goes Boating, USA, 2010), o diretor e protagonista do filme Philip Seymour Hoffman prova que é possível fazer boa coisa a partir de um clichê. Não fossem os atores geniais e as cenas brilhantemente pensadas, o filme seria apenas mais um sobre relacionamentos. Felizmente não é.
Jack (Hoffman) marca um passeio de barco para o próximo verão com Connie (Amy Rian), na mesma noite em que a conhece num encontro às cegas combinado por seus melhores amigos, o casal Clyde (John Ortiz) e Lucy (Daphne Rubin-Vega). Na tentativa de mostrar o quanto gosta de Connie, Jack começa a ter aulas de natação com Clyde. Mas o que começou pela pena dos amigos pode acabar em inveja, quando o relacionamento do novo par cresce enquanto o de Clyde e Lucy desmorona. É uma história simples que se torna especial pela escolha de como conta-la.
A primeira cena das aulas de natação de Jack com Clyde merece destaque. É divertida pela peculiaridade e curiosa de assistir pela interpretação de Hoffman. A timidez e estranheza de Jack são tão claras, que o ator parece ser transparente. O comprometimento dos quatro atores na construção dos personagens é notável. O filme é baseado na peça teatral homônima de Robert Glaudini (também roteirista do filme); dos quatro principais, Amy Rian é a única novata na equipe. Em algumas cenas, aliás, é possível notar as raízes teatrais do filme.
Jack Goes Boating é um daqueles filmes com duração bem variável: Para quem não estiver interessado em observar construção de personagens, ele terá muito mais que 1h30. Por outro lado, os amantes das artes podem perceber que até o ritmo lento das conversas se enquadra no complexo de inferioridade de Connie e Jack. É só uma questão de entender que a forma escolhida para contar uma história também faz parte da narrativa.
Jack (Hoffman) marca um passeio de barco para o próximo verão com Connie (Amy Rian), na mesma noite em que a conhece num encontro às cegas combinado por seus melhores amigos, o casal Clyde (John Ortiz) e Lucy (Daphne Rubin-Vega). Na tentativa de mostrar o quanto gosta de Connie, Jack começa a ter aulas de natação com Clyde. Mas o que começou pela pena dos amigos pode acabar em inveja, quando o relacionamento do novo par cresce enquanto o de Clyde e Lucy desmorona. É uma história simples que se torna especial pela escolha de como conta-la.
A primeira cena das aulas de natação de Jack com Clyde merece destaque. É divertida pela peculiaridade e curiosa de assistir pela interpretação de Hoffman. A timidez e estranheza de Jack são tão claras, que o ator parece ser transparente. O comprometimento dos quatro atores na construção dos personagens é notável. O filme é baseado na peça teatral homônima de Robert Glaudini (também roteirista do filme); dos quatro principais, Amy Rian é a única novata na equipe. Em algumas cenas, aliás, é possível notar as raízes teatrais do filme.
Jack Goes Boating é um daqueles filmes com duração bem variável: Para quem não estiver interessado em observar construção de personagens, ele terá muito mais que 1h30. Por outro lado, os amantes das artes podem perceber que até o ritmo lento das conversas se enquadra no complexo de inferioridade de Connie e Jack. É só uma questão de entender que a forma escolhida para contar uma história também faz parte da narrativa.
