domingo, 10 de julho de 2011

Retrospectiva Harry Potter, parte 1/4

Esse texto está sendo publicado como parte da Retrospectiva Harry Potter e cobre o seguintes filmes: Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara Secreta. Para continuar, clique em "ler completo". Para ler os outros textos da retrospectiva, clique AQUI.


Quando Era Tudo Muito Fofo

Com a estreia de Harry Potter e a Pedra Filosofal, em 2001, finalmente os personagens, que habitavam o imaginário dos fãs da série desde 1997, ganharam rosto e voz – para a decepção de muitos. "O Harry deveria ser menor e mais magro, o Dudley deveria ser maior e mais gordo, e onde foi parar a parte das poções da Hermione no final?" A consciência de que o filme se trata apenas de uma adaptação do livro até existe no subconsciente dos fãs mais conservadores, mas meio adormecida.
Rupert Grint, Emma Watson e Daniel Radcliffe, ainda muito fofos
O primeiro filme da saga foi um sucesso mais pela fama já consolidada dos livros que pela qualidade do filme. Quem nunca leu Harry Potter pode achar o filme um tanto desconexo, com muitas informações e pouca explicação. Mas a trilha sonora fantástica, com um quê de magia, conseguiu abafar a cor errada dos olhos do protagonista, afinal. No entanto, dificilmente alguém que nunca tenha lido os livros possa ficar tão apaixonado pela história quanto alguém os tenha lido: Ou o filme não corresponde às expectativas ou talvez uma narrativa baseada na imagem, como o cinema, seja insuficiente para falar sobre magia e imaginação.


Ainda Fofo, Mas Com Suspense


Enquanto o primeiro filme se limitou a roteirizar algumas partes do que J.K. Rowling havia escrito, o segundo, Harry Potter e a Câmara Secreta (2002), abandonou a fórmula depois dos primeiros 30 minutos. Embora não tenha tido a esperteza de cortar algumas cenas desnecessárias para encurtar as quase três horas de filme, o diretor conseguiu colocar alguma aventura e suspense – basta lembrar a cena final, que chega a ser (um pouco) violenta. A concepção do elfo doméstico Dobby é genial, perfeita para completar o tom cômico da narrativa.
A cena inesquecível de Harry e Rony no carro voador
É deste filme uma das melhores cenas de comédia de Rony Weasley, o melhor amigo de Harry. Aliás, esta cena acaba sendo a melhor de todo o filme: Quandoos amigos entram na Floresta Proibida, seguindo a trilha de aranhas, e acabam no ninho de Aragogue, a acromântula (aquela aranha gigantesca). As falas do personagem (Rony) são ótimas, mas não seriam nada sem a atuação de Rupert Grint, que arrancou risadas da sala de cinema a cada expressão. E sim, sim, a Luna Lovegood, "na verdade", é da Corvinal.
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