Já dizia o ditado: “Os últimos serão os primeiros”. Porém, chega as telonas um filme que contradiz esse dito popular. O primeiro integrante dos Vingadores é o último a chegar aos cinemas. Capitão América – O Primeiro Vingador conta a história do surgimento de um dos mais populares heróis da Marvel. No ano em que completa 70 anos o super-soldado é protagonista de uma super produção.
Apesar de seus primeiros quadrinhos terem surgido com uma postura política em 1941, o personagem se tornou mais comercial durante as décadas. E foi graças a isso que os criadores do longa conseguiram fazer com que a trama fosse mais contemporânea e moderna. Tornado-a muito interessante e divertida ao olhos do publico atual. Os efeitos visuais, principalmente a maneira em que é retratado o protagonista antes de se tornar um super-soldado, é algo impressionante.
Além disso, o roteiro consegue manter uma conecção entre o Capitão America e os outros integrantes dos Vingadores. Primeiramente um dos parceiros do governo americano no projeto do super-soldado é Howard Stark (Dominic Cooper), futuro pai do Homem de Ferro. Depois a fonte de energia usada pelo Caveira Vermelha pertence a Odin, pai de Thor. E a aparição do chefe da SHIELD, Nick Fury (Samuel L. Jackson), finaliza esses laços de amizade.
O filme também trás um toque refinado de humor. Nesses momentos o ator Tommy Lee Jones merece todos os elogios. Ele interpreta o coronel Chester Phillips, militar que no início não aceita a presença de Rogers, mas que depois se torna um grande aliado. Há também algumas provocações aos americanos. A principal delas é quando chamam o Capitão de arrogante e prepotente.
O longa também utiliza-se muito bem da tecnologia 3D. Porém, acredito que algumas cenas poderiam explorar um pouco mais esse artifício. Também não podemos esquecer que, como toda produção da Marvel, temos de esperar sentados no cinema até todos os créditos passarem. As cenas após os filmes sempre surpreendem e deixam a todos com um gostinho de quero mais.
