terça-feira, 23 de setembro de 2008

Por Todo Lado

-"Abre essa janela, primavera quer entrar..."

Bem-vinda!
(Apesar do tempo aqui no Rio de Janeiro tentar boicotar).



Hermaníaca confessa eu poderia começar a exaltar a primavera de milhares de formas distintas, mas escolhi esse versinho cara-de-pau mesmo de "Casa Pré-Fabricada". Nossa querida estação das flores nunca foi tão bem modelada em música quanto foi por nossos queridos barbudos. Mas música, hermanitos e nostalgia são para outro dia. Hoje falemos das flores!

Se pegarmos todas as situações em que encontramos desde um brinco-de-princesa a uma orquídea, vamos encontrar diversas histórias e costumes históricos. Vou me deter a explicar apenas alguns, porém, se precisamos de uma lista, aqui está: enfeite, presente, convite, lembrança de aniversário, buquê de noiva, terapia (Ikebana), homenagem aos mortos entre outros.

Segundo Chevalier, em seu livro intitulado "Dicionário dos Símbolos", a flor é, de uma maneira geral, um símbolo do princípio passivo, reconhecido pela sua forma (cálice) e pela sua origem (advinda da terra e da água). No entanto, é comum atualmente atribuir significados específicos a cada tipo de flor. Provavelmente, essa especificidade é comum devido a analogia com suas cores, que revelam tendências do inconsciente e da psiquê humana.

Na cultura asteca, por exemplo, eram constantemente relacionadas à nobreza e às dádivas, assim como aos marcos históricos, evidenciados em hieróglifos. Manifestavam a heterogeneidade do universo assim como a medida das relações entre humanos e deuses. Comparadas às borboletas, muitas vezes eram associadas às almas dos mortos.

Como meio de comunicação, a linguagem floral (floriografia) foi utilizada na era vitoriana para codificar mensagens, expressando sentimentos de uma forma diferente. Esta arte, iniciada na Pérsia, Suécia, espalhou-se pela Europa e hoje em dia ainda é uma forma carinhosa de se revelar apreço por alguém. Só que, convenhamos... As flores murcham, perdem o viço e você perde o seu presente.

Então atenção, mulheres. Não se esqueçam!

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