Dando continuidade, ontem foi dia também de "Rocknrolla", filme do Guy Ritchie, ex-atual-não-sei-mais-o-quê da nossa ilustríssima rainha da confusão no Brasil, Madonna. Para os que ficaram de risinhos com o título, deixo claro que não tem nenhum fundo conotativo. Na verdade, Ritchie montou uma teia de confusões movidas por interesses, e nesse caso, o tema envolveu todas as armações do submundo de Londres.
Toda a trama se desenvolve em torno da ganância. Aliás, essa palavra é muito bem definida tanto no diálogo, quanto no decorrer do filme. A circulação do dinheiro, o desespero e a cobiça que envolve todos os setores, desde as gangues até as máfias, tudo é projetado com muito humor e ironia durante a história.
Falando em humor, destaque para Toby Kebbell que interpreta o verdadeiro espírito do filme. Toby faz um rockeiro que decide se isolar do mundo e ao mesmo tempo não consegue deixar de ser parte deste. Já Gerard Butler, de quem eu esperava mais, cumpriu seu papel meio garanhão, meio palhaço, mas me deixou na expectativa de uma boa interpretação ao nível de "300".
>NOTA:
Ontem também foi dia de "Vocês, Os Vivos", película de Roy Andersson, e eu não podia deixar de comentar TAMBÉM. Um filme bem aos moldes experimentais, câmera fixa em planos-seqüência, como já foi dito, que mostram a essência do cinema quando ele nasceu: "mostramos a realidade, está na tela o que está na vida". A partir da técnica, o espectador se sente obrigado a reparar em cada simples elemento de cada plano sem cortes, em cada rosto sem expressão (exagerado e ao mesmo tempo teatral), na maquiagem pálida, na palidez das ações, na dramaticidade sem emoção, no ridículo das situações e das pessoas que se entediam, reclamam e vivem como se estivessem em um filme, formando o genial paradoxo que norteia a idéia central. Com elementos carregados subjetividade, o ridículo do ser humano é simples e medíocre como cada minuto do filme sabe demonstrar. Imperdível.
Falando em humor, destaque para Toby Kebbell que interpreta o verdadeiro espírito do filme. Toby faz um rockeiro que decide se isolar do mundo e ao mesmo tempo não consegue deixar de ser parte deste. Já Gerard Butler, de quem eu esperava mais, cumpriu seu papel meio garanhão, meio palhaço, mas me deixou na expectativa de uma boa interpretação ao nível de "300".
>NOTA:
Ontem também foi dia de "Vocês, Os Vivos", película de Roy Andersson, e eu não podia deixar de comentar TAMBÉM. Um filme bem aos moldes experimentais, câmera fixa em planos-seqüência, como já foi dito, que mostram a essência do cinema quando ele nasceu: "mostramos a realidade, está na tela o que está na vida". A partir da técnica, o espectador se sente obrigado a reparar em cada simples elemento de cada plano sem cortes, em cada rosto sem expressão (exagerado e ao mesmo tempo teatral), na maquiagem pálida, na palidez das ações, na dramaticidade sem emoção, no ridículo das situações e das pessoas que se entediam, reclamam e vivem como se estivessem em um filme, formando o genial paradoxo que norteia a idéia central. Com elementos carregados subjetividade, o ridículo do ser humano é simples e medíocre como cada minuto do filme sabe demonstrar. Imperdível.
[N.E.: Para ler a crítica completa de "Vocês, os Vivos", clique AQUI.]
