quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Porque Eu Gosto É De Rosas

Já que é pra falar de flores e de cinema, nada melhor que Beleza Americana.



Tá, eu poderia falar de um filme Al Gore, mas isso não é um canal tipo National Geographic sobre a natureza, mas sim sobre a linda estação do ano: Primavera (na verdade, eu gosto mais é do Inverno).


Beleza Americana é sempre lembrado pela garota que o protagonista quer pegar. A guria deitada cheia de rosas no corpo. Poderia dizer que o filme é um absurdo e um atentado ao pudor, contudo, a beleza da cena está nas rosas e na nudez. A metáfora proposta é de incrível detalhe, que a faz ganhar destaque entre as sequências mais lembradas do cinema.

Convenhamos, o que falta no cinema atualmente é poesia e metáfora. No começo do cinema tudo era interpretado pela imagem e atuação. Não precisavam de falas! (Não estou minimizando o trabalho de um roteirista. Seria falar mal do meu próprio trabalho).

Vou dar um exemplo: Em 1900 para expressar que um casal tinha acabado de dormir juntos e que a mulher teria um filho, eles usavam a mais pura poesia, com rosas. O casal deitava na cama, de pijamas e a câmera ia se desviando da cama devagar até parar em frente a uma janela, mostrando uma rosa fechada. Logo em seguida cai uma gota d'água e a rosa se abre. Incrível? É magnífico!



Sinto falta do cinema de Chaplin (sim, eu nasci há 10 mil anos atrás). O abstrato e a interpretação de cada um...

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