Já que é pra falar de flores e de cinema, nada melhor que Beleza Americana.

Tá, eu poderia falar de um filme Al Gore, mas isso não é um canal tipo National Geographic sobre a natureza, mas sim sobre a linda estação do ano: Primavera (na verdade, eu gosto mais é do Inverno).

Beleza Americana é sempre lembrado pela garota que o protagonista quer pegar. A guria deitada cheia de rosas no corpo. Poderia dizer que o filme é um absurdo e um atentado ao pudor, contudo, a beleza da cena está nas rosas e na nudez. A metáfora proposta é de incrível detalhe, que a faz ganhar destaque entre as sequências mais lembradas do cinema.
Convenhamos, o que falta no cinema atualmente é poesia e metáfora. No começo do cinema tudo era interpretado pela imagem e atuação. Não precisavam de falas! (Não estou minimizando o trabalho de um roteirista. Seria falar mal do meu próprio trabalho).
Vou dar um exemplo: Em 1900 para expressar que um casal tinha acabado de dormir juntos e que a mulher teria um filho, eles usavam a mais pura poesia, com rosas. O casal deitava na cama, de pijamas e a câmera ia se desviando da cama devagar até parar em frente a uma janela, mostrando uma rosa fechada. Logo em seguida cai uma gota d'água e a rosa se abre. Incrível? É magnífico!
Convenhamos, o que falta no cinema atualmente é poesia e metáfora. No começo do cinema tudo era interpretado pela imagem e atuação. Não precisavam de falas! (Não estou minimizando o trabalho de um roteirista. Seria falar mal do meu próprio trabalho).
Vou dar um exemplo: Em 1900 para expressar que um casal tinha acabado de dormir juntos e que a mulher teria um filho, eles usavam a mais pura poesia, com rosas. O casal deitava na cama, de pijamas e a câmera ia se desviando da cama devagar até parar em frente a uma janela, mostrando uma rosa fechada. Logo em seguida cai uma gota d'água e a rosa se abre. Incrível? É magnífico!

Sinto falta do cinema de Chaplin (sim, eu nasci há 10 mil anos atrás). O abstrato e a interpretação de cada um...