Festival do Rio começando, programem-se. Ontem foi dia de "Burn after Reading" com direito a sala lotada. Acho que ninguém se decepcionou, nem Mallu Mader, nem Tony Bellotto, muito menos Helio De La Peña. Estavam todos lá no Odeon procurando lugar para sentar como pessoas normais. Muito bem, é assim que se faz.
Para os meninos Coen que acabaram de fazer "No Country For Old Man", cotadíssimo e ganhanhador de 4 Oscars, esse último tinha tudo pra ser péssimo. Mas vejamos porque não.
Para os meninos Coen que acabaram de fazer "No Country For Old Man", cotadíssimo e ganhanhador de 4 Oscars, esse último tinha tudo pra ser péssimo. Mas vejamos porque não.

Malkovich é um cara explosivo, que tem "problema com a bebida"e a cada meia dúzia de palavras, cinco são "fuck". George Clooney está com uma postura de tia velha, uns tiques e expressões e faz um infiel decadente que procura mulher na internet. E por fim, o macho da Angelina Jolie aparece como um personal trainer hiperativo com um topetinho com luzes meio duvidoso. Falando no Brad, algo me deixou incomodada nesse papel dele. Algo me diz que Ashton Kutcher ficaria melhor mascando chicletes e "saindo do armário".
Querem saber da história do filme? Juro pra vocês que ainda estou meio confusa, mas tem espionagem, embaixada russa, livro de memórias e cirurgia plástica. Nesse contexto, garanto pra vocês que esse filme é o que chamamos de uma "boa comédia", com clichês descontruídos magistralmente e confusões perfeitamente encadeadas de forma engraçada e diferente. Alguma dúvida? Liga pro Brad!
