segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Epifania Culinária (Corrigido em 23/2)

Nora Ephron, diretora dos simpáticos A Feiticeira e Mens@gem Pra Você nos presenteou no final do ano passado com mais uma dose de boa diversão. O também simpático “Julie & Julia” é certamente um dos melhores filmes de sua carreira, senão o melhor, ao menos até agora.

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A trama corre paralelamente em torno de duas vidas não contemporâneas, porém com uma ligação muito forte entre elas: a aspirante a escritora Julie Powell e a chef Julia Child – “a mulher que ensinou a América a comer”. Acompanhamos a corrida de Julia (Meryl Streep), na década de 1960, para não se tornar uma madame dependente do marido (Stanley Tucci) que, de cidade em cidade (principalmente em Paris), decide enfrentar o que for necessário para perseguir seus sonhos e se aprofundar na arte da alta culinária francesa e, principalmente, ensinar as mulheres americanas “donas de casa sem empregadas” e cozinharem bons pratos para sua família.
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Na outra ponta está Julie (Amy Adams), na Nova York dos anos 2000, trabalhando como secretária em um serviço público de telemarketing que atende, principalmente, parentes das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001. A moça é casada com um excelente e apaixonado rapaz (Chris Messina), mas é frustrada e infeliz, detesta seu trabalho mas não consegue realizar seu sonho e ser uma escritora de sucesso. Até que um dia, seguindo uma sugestão do marido, ela propõe a si mesma um desafio: cozinhar as mais de 500 receitas do livro de Julia Child em um ano, e publicar suas experiências em um blog. A partir disso sua vida começa a mudar radicalmente, ela acaba ficando um pouco mais estressada, até meio neurótica, mas depois faz um enorme sucesso na internet e acaba recebendo propostas de diversas editoras. Aliás, a história de Julie aconteceu de verdade, e o filme é baseado no livro homônimo, fruto dessa experiência.

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Para evitar os tão temidos spoilers, minha descrição da trama para por aqui, e aqueles que ainda não assistiram terão que encontrar um cinema que ainda esteja exibindo Julie & Julia (sim, ainda está em cartaz em várias cidades) ou esperar que ele seja lançado para locação. Vale a pena assistir, é um filme familiar, até um pouco “fofo”, que pode agradar a várias gerações, talvez com exceção daquele tio solteirão que só vê filmes de luta ou do priminho nerd que só gosta de desenho japonês. Mas só talvez.



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