
BRUNO LACERDA
Oito boas atuações, oito unhas ruídas de suspense, oito toneladas de trem indo pelos ares, oito cenas de prender o fôlego, oito minutos da cena de acidente mais incrível já feita, oito ótimos minutos de créditos e oito reais de meia entrada. Ok, talvez nem todos esses números sejam verdadeiros, principalmente o preço, mas a verdade é que Super 8 (Super 8, EUA, 2011), novo filme de J. J. Abrams, que tem como produtor ninguém menos que Steven Spielberg, é uma experiência simplesmente fantástica.
Para aqueles que só conseguem chegar atrasado em filmes, façam um esforço, perder cinco minutos que sejam de filme é perder o drama familiar que serve de plano de fundo da história. O filme se passa numa cidade de Ohio no verão de 1979. Um grupo de amigos resolve fazer um filme de zumbis para um festival usando uma câmera Super 8. O drama? A mãe de um deles, Joe Lamb (estreiante Joel Courtney, 14 anos) acabou de falecer vitima de um acidente numa fábrica de metal e, pra piorar, seu pai (Kyle Chandler, o Eric Taylor de Friday Night Lights ... não conhece? Faça como eu e pesquisa no Google), o xerife da cidade, é um pai ausente.
Se você sentir que já viu esse filme antes, é porque talvez já tenha assistido Os Goonies (The Goonies, EUA, 1985) e E.T. (E.T. The Extra Terrestrial, EUA, 1982). Entre o grupo de amigos, todos atores desconhecidos, está o diretor perfeccionista do filme, Charles (Riley Griffiths), um gordinho que chama a atenção por seu autoritarismo nos sets, Cary (Ryan Lee), que rouba a cena com suas falas cômicas, Martin (Gabriel Basso), a “mariquinha” do grupo e Preston (Zach Mills), com suas expressões faciais geniais. O clube do bolinha perfeito? É aí que entra Alice (Elle Fanning, irmã mais nova de Dakota Fanning) e nesse momento eu só digo duas coisas: u-au. A atuação da jovem atriz é mais incrível do que a imagem da sala IMAX.
“Lugar errado, hora errada.” Ou será que não? O fato é que, em meio a uma das gravações do filme, os amigos presenciam O ACIDENTE. Não, eu não esqueci o Caps Lock, é que a cena merece um parágrafo só pra ela, mas eu não vou estragar a surpresa. Assistam! De preferência, em uma sala IMAX. “Mas será que faz diferença?”. Faz. Toda. Pra começar, o filme foi gravado nesse formato, não é apenas uma conversão. Outro motivo é que Super 8 é o filme perfeito para esse tipo de exibição. É um filme que você precisa mergulhar nos sentidos para aproveitar ao máximo a experiência fantástica que o filme oferece. Isso pode te render bons sustos, mas nada que uma ponte de safena não cure.
Em meio aos escombros, algo escapa de um dos vagões e estranhos fenômenos começam a ocorrer na cidade. Fios somem, começam a ocorrer blackouts, sumir eletrodomésticos e por último, mas não menos importante, os animais começam a fugir da cidade, porque isso é importante? Porque uma coisa que eu aprendi vendo filmes é que os animais sempre sabem das coisas. Se eles tão fugindo, é porque coisa boa não vai acontecer. É aí que os militares entram em cena e a coisa só piora.
Uma das diferenças entre Super 8 e Cloverfield, ambos de J. J. Abrams, é que nesse filme você se envolve com a criatura e passa a sentir pena dela, em Cloverfield você só queria ver aquele dinossauro raquítico morto e que o cara encontrasse a donzela em perigo dele na cidade ... o que? Eu sei o que você pensa. Mesmo a história do filme sendo bem gasta, J. J. Abrams e Steven Spielberg fazem mágica e acredite quando eu digo, essa mágica te afeta.
No geral, a experiência pela qual o filme te leva vale muito a pena pagar um pouco mais pela sala IMAX, mas talvez, assistindo em casa, naquela sua velha TV de tubo passada de geração em geração, na qual você distribui tapas, não seja assim tão mágico. Talvez seja mais um “Pela primeira vez na televisão...” que a gente sabe que não é. .
Para aqueles que só conseguem chegar atrasado em filmes, façam um esforço, perder cinco minutos que sejam de filme é perder o drama familiar que serve de plano de fundo da história. O filme se passa numa cidade de Ohio no verão de 1979. Um grupo de amigos resolve fazer um filme de zumbis para um festival usando uma câmera Super 8. O drama? A mãe de um deles, Joe Lamb (estreiante Joel Courtney, 14 anos) acabou de falecer vitima de um acidente numa fábrica de metal e, pra piorar, seu pai (Kyle Chandler, o Eric Taylor de Friday Night Lights ... não conhece? Faça como eu e pesquisa no Google), o xerife da cidade, é um pai ausente.
Se você sentir que já viu esse filme antes, é porque talvez já tenha assistido Os Goonies (The Goonies, EUA, 1985) e E.T. (E.T. The Extra Terrestrial, EUA, 1982). Entre o grupo de amigos, todos atores desconhecidos, está o diretor perfeccionista do filme, Charles (Riley Griffiths), um gordinho que chama a atenção por seu autoritarismo nos sets, Cary (Ryan Lee), que rouba a cena com suas falas cômicas, Martin (Gabriel Basso), a “mariquinha” do grupo e Preston (Zach Mills), com suas expressões faciais geniais. O clube do bolinha perfeito? É aí que entra Alice (Elle Fanning, irmã mais nova de Dakota Fanning) e nesse momento eu só digo duas coisas: u-au. A atuação da jovem atriz é mais incrível do que a imagem da sala IMAX.
“Lugar errado, hora errada.” Ou será que não? O fato é que, em meio a uma das gravações do filme, os amigos presenciam O ACIDENTE. Não, eu não esqueci o Caps Lock, é que a cena merece um parágrafo só pra ela, mas eu não vou estragar a surpresa. Assistam! De preferência, em uma sala IMAX. “Mas será que faz diferença?”. Faz. Toda. Pra começar, o filme foi gravado nesse formato, não é apenas uma conversão. Outro motivo é que Super 8 é o filme perfeito para esse tipo de exibição. É um filme que você precisa mergulhar nos sentidos para aproveitar ao máximo a experiência fantástica que o filme oferece. Isso pode te render bons sustos, mas nada que uma ponte de safena não cure.
Em meio aos escombros, algo escapa de um dos vagões e estranhos fenômenos começam a ocorrer na cidade. Fios somem, começam a ocorrer blackouts, sumir eletrodomésticos e por último, mas não menos importante, os animais começam a fugir da cidade, porque isso é importante? Porque uma coisa que eu aprendi vendo filmes é que os animais sempre sabem das coisas. Se eles tão fugindo, é porque coisa boa não vai acontecer. É aí que os militares entram em cena e a coisa só piora.
Uma das diferenças entre Super 8 e Cloverfield, ambos de J. J. Abrams, é que nesse filme você se envolve com a criatura e passa a sentir pena dela, em Cloverfield você só queria ver aquele dinossauro raquítico morto e que o cara encontrasse a donzela em perigo dele na cidade ... o que? Eu sei o que você pensa. Mesmo a história do filme sendo bem gasta, J. J. Abrams e Steven Spielberg fazem mágica e acredite quando eu digo, essa mágica te afeta.
No geral, a experiência pela qual o filme te leva vale muito a pena pagar um pouco mais pela sala IMAX, mas talvez, assistindo em casa, naquela sua velha TV de tubo passada de geração em geração, na qual você distribui tapas, não seja assim tão mágico. Talvez seja mais um “Pela primeira vez na televisão...” que a gente sabe que não é. .
