Em 2009, Claudio Torres prometeu nos mostrar “A Mulher Invisível”. Nós nos empolgamos apenas para ficar decepcionados. Agora, dois anos depois, seu sucessor espiritual chega às telas. Eis que surge O Homem do Futuro (Brasil, 2011). Embora, com nomes parecidos, a semelhança entre os dois acaba no título. O que podemos esperar desse último é um filme que promete acertar os erros cometidos no passado.
A direção ainda possui uma certa estranheza, mas pelo menos ela está bem melhor vestida. Na maior parte do filme, conseguimos aceitar sem problemas esse tipo de excentricidade. O que antes chegou a ser considerado “falta de naturalidade” agora passa mais batido. Em alguns momentos a trama chega a forçar a barra, mas consegue manter a sua unidade e não chegamos a nos perguntar o que estamos assistindo.
Quem viaja no tempo é Wagner Moura, que interpreta Zero, um professor universitário que encontra em um experimento acadêmico a chance de voltar ao passado e consertar sua desilusão amorosa com Helena (Alinne Moraes). Trata-se de uma história de amor até bastante bonita, com umas piadas inusitadamente engraçadas. Muitos podem não se sensibilizar com algumas de suas reviravoltas, mas eu confesso que gostei do último ban-ban-BAN.
Em termos de roteiro, o filme começa muito bem, de uma maneira não linear. Mas, no meio, ele tropeça na própria narrativa e o nosso interesse fica prejudicado. É aí que ele começa a evocar “De Volta Para O Futuro 2”, de uma maneira ruim. Felizmente, não é nada sério e ele consegue recuperar. Depois disso, vamos tranquilamente até o final. Embora o roteiro apresente falhas de estrutura, que são mais do que algumas, ele consegue cativar nossa atenção. É uma experiência boa no total.
O Homem do Futuro é um filme envolvente. Algumas coisas são difíceis de engolir, mas nada que vá deixar um gosto ruim na boca. Talvez o mais interessante seja o quanto ele consegue ser profundo sem deixar de entreter. Existe um sofrimento intrínseco ao personagem principal que nos pega de jeito. Com isso, tece uma intensa reflexão sobre a vida embalada pelos acordes do Legião Urbana, na versão do hit "Tempo Perdido" gravada pelos protagonistas para o filme. Apesar das dificuldades que Claudio Torres teve em emplacar um filme no passado, é legal ver um diretor com uma linha de trabalho tão específica evoluir e dar certo.
A direção ainda possui uma certa estranheza, mas pelo menos ela está bem melhor vestida. Na maior parte do filme, conseguimos aceitar sem problemas esse tipo de excentricidade. O que antes chegou a ser considerado “falta de naturalidade” agora passa mais batido. Em alguns momentos a trama chega a forçar a barra, mas consegue manter a sua unidade e não chegamos a nos perguntar o que estamos assistindo.
Quem viaja no tempo é Wagner Moura, que interpreta Zero, um professor universitário que encontra em um experimento acadêmico a chance de voltar ao passado e consertar sua desilusão amorosa com Helena (Alinne Moraes). Trata-se de uma história de amor até bastante bonita, com umas piadas inusitadamente engraçadas. Muitos podem não se sensibilizar com algumas de suas reviravoltas, mas eu confesso que gostei do último ban-ban-BAN.
Em termos de roteiro, o filme começa muito bem, de uma maneira não linear. Mas, no meio, ele tropeça na própria narrativa e o nosso interesse fica prejudicado. É aí que ele começa a evocar “De Volta Para O Futuro 2”, de uma maneira ruim. Felizmente, não é nada sério e ele consegue recuperar. Depois disso, vamos tranquilamente até o final. Embora o roteiro apresente falhas de estrutura, que são mais do que algumas, ele consegue cativar nossa atenção. É uma experiência boa no total.
O Homem do Futuro é um filme envolvente. Algumas coisas são difíceis de engolir, mas nada que vá deixar um gosto ruim na boca. Talvez o mais interessante seja o quanto ele consegue ser profundo sem deixar de entreter. Existe um sofrimento intrínseco ao personagem principal que nos pega de jeito. Com isso, tece uma intensa reflexão sobre a vida embalada pelos acordes do Legião Urbana, na versão do hit "Tempo Perdido" gravada pelos protagonistas para o filme. Apesar das dificuldades que Claudio Torres teve em emplacar um filme no passado, é legal ver um diretor com uma linha de trabalho tão específica evoluir e dar certo.
