Igual a muitas pessoas, e diferentes de muitas outras, não sou fã dos filmes e livros da "Saga Crepúsculo". Para ser sincero, alguns deles chegam a me irritar profundamente, mas admito que assisti todos eles (lógico que por livre espontânea pressão). Foi mais ou menos com esse pensamento que fui assistir a nova adaptação cinematográfica de mais um romance de Stephenie Meyer (escritora da "Saga Crepúsculo"): A Hospedeira (The Host, EUA, 2013). E acreditem se quiser, o filme não é ruim.
Na trama, nosso planeta foi invadido e dominado por alienígenas que usam os humanos como hospedeiros. Suas mentes são extraídas e seus corpos continuam intactos como se nada tivesse ocorrido (uma troca de corpos, só que sem um corpo para a mente humana). A maior parte dos habitantes da Terra foi capturada e submetida ao processo, porém alguns ainda lutam contra a opressão da raça invasora. Melanie (Saoirse Ronan) faz parte deste grupo. Contudo, ela também acaba capturada e submetida ao processo. Para "habitar" o seu corpo foi escolhida uma alma denominada de Peregrina. Esta, por sua vez, já havia sido alertada sobre todas as nossas emoções e conflitos internos, mas a dificuldade aumenta quando Melanie decide não desistir do seu corpo e de seus entes queridos.
Aparentemente, ao ler a sinopse do longa (ou do livro), se imagina que seja uma aventura com bastante ação e muita correria. Um enredo que, com certeza, seria um prato cheio nas mãos do diretor Michael Bay (o mesmo das franquias "Transformers" e "Bad Boys"). Só que, infelizmente, tudo isso serve de plano de fundo para mais um triangulo amoroso (que nesse filme chega a ser um quadrado). Tudo bem que esse é o principal motivo da alienígena ficar cada vez mais confusa sobre as ações de sua raça no planeta, mas será que não existiriam outras razões para isso? Acredito que a afeição e o carinho de Melanie por sua família seria o suficiente. Pois bem, é graças a essa lenga-lenga amorosa que o longa se torna arrastado e chato em muitas de suas cenas.
Para salvar (e muito bem) esse bom enredo, nada melhor que um roteiro bem estruturado e um ator de peso para ser o mentor de todos. Para esse papel foi escolhido William Hurt (o mesmo de "Marcas da Violência" e "Cidade das Sombras"); que interpreta Jeb, o tio de Melanie. Seu personagem muitas das vezes lembra o Mestre Yoda da franquia "Star Wars": sempre sábio e capaz de entender tudo a com um mero olhar. Por fim, o filme acaba se tornando um bela surpresa. Principalmente quando o comparamos com a "Saga Crepúsculo", algo que acaba sendo inevitável de ser feito.

Na trama, nosso planeta foi invadido e dominado por alienígenas que usam os humanos como hospedeiros. Suas mentes são extraídas e seus corpos continuam intactos como se nada tivesse ocorrido (uma troca de corpos, só que sem um corpo para a mente humana). A maior parte dos habitantes da Terra foi capturada e submetida ao processo, porém alguns ainda lutam contra a opressão da raça invasora. Melanie (Saoirse Ronan) faz parte deste grupo. Contudo, ela também acaba capturada e submetida ao processo. Para "habitar" o seu corpo foi escolhida uma alma denominada de Peregrina. Esta, por sua vez, já havia sido alertada sobre todas as nossas emoções e conflitos internos, mas a dificuldade aumenta quando Melanie decide não desistir do seu corpo e de seus entes queridos.
Aparentemente, ao ler a sinopse do longa (ou do livro), se imagina que seja uma aventura com bastante ação e muita correria. Um enredo que, com certeza, seria um prato cheio nas mãos do diretor Michael Bay (o mesmo das franquias "Transformers" e "Bad Boys"). Só que, infelizmente, tudo isso serve de plano de fundo para mais um triangulo amoroso (que nesse filme chega a ser um quadrado). Tudo bem que esse é o principal motivo da alienígena ficar cada vez mais confusa sobre as ações de sua raça no planeta, mas será que não existiriam outras razões para isso? Acredito que a afeição e o carinho de Melanie por sua família seria o suficiente. Pois bem, é graças a essa lenga-lenga amorosa que o longa se torna arrastado e chato em muitas de suas cenas.
Para salvar (e muito bem) esse bom enredo, nada melhor que um roteiro bem estruturado e um ator de peso para ser o mentor de todos. Para esse papel foi escolhido William Hurt (o mesmo de "Marcas da Violência" e "Cidade das Sombras"); que interpreta Jeb, o tio de Melanie. Seu personagem muitas das vezes lembra o Mestre Yoda da franquia "Star Wars": sempre sábio e capaz de entender tudo a com um mero olhar. Por fim, o filme acaba se tornando um bela surpresa. Principalmente quando o comparamos com a "Saga Crepúsculo", algo que acaba sendo inevitável de ser feito.
